5 características do perfil do viajante corporativo

As viagens a trabalho fazem parte de uma área muito estratégica da empresa. Seja para visitar outras sedes da organização, participar de eventos e, até, fechar negócios que trarão um retorno financeiro muito significativo.

Por isso, mapear o perfil do viajante corporativo e entender sobre os principais problemas enfrentados é o primeiro passo para melhoria da satisfação dos seus colaboradores, como também para melhoria da saúde da organização.

Nesse conteúdo, conheça alguns insights nas mudanças do perfil do viajante a trabalho ao longo dos anos, como as preferências durante a viagem, o grau de importância na escolha de serviço e os principais problemas enfrentados.

Isso parte do estudo As transformações do viajante corporativo brasileiro, divulgado pela PANROTAS e pela Trend no início desse ano. Para saber mais, continue a leitura!

O perfil geral do viajante corporativo

Segundo o estudo, esse perfil predomina nos setores de Serviços, Comércio e Educação. São viajantes que se concentram na região Sudeste do país, abarcando tanto homens quanto mulheres, numa faixa etária de 30 a 49 anos.

Sobre as viagens, os gastos por dia ficam em torno de R$301 a 500, considerando alimentação, transporte e hospedagem, por exemplo. E possui uma duração de 2 a 3 dias.

Além de ter essas informações em mente, como para definição da política de viagens, é essencial conhecer o perfil tipo da própria organização, que pode diferenciar dessa média.

Inclusive, já falamos sobre a importância de analisar o padrão de consumo dos viajantes da sua empresa para gerar mais economia.

Mais autonomia para os colaboradores

A política de viagens apresenta mais flexibilidade e atenção para as preferências de cada viajante, como na escolha do meio de transporte e as opções de serviços que garantam mais conforto ao colaborador, como hospedagem e companhia aérea.

Mais de 70% dos entrevistados, no perfil do viajante corporativo, disseram que a empresa possui uma política de viagens bem estabelecidas. Além disso, apontaram que ela está mais flexível em relação ao pré-pandemia

Ainda assim, muitos viajantes apresentam problemas no processo, especialmente por contarem com agências comuns de viagem e que apresentam pouca digitalização.

Por exemplo, muitos ainda solicitam ao gestor ou secretário para realizarem a reserva da viagem, ou que repasse para a agência. Esse processo, além de contar com muitas pessoas, toma bastante tempo para realização, que poderia ser feita em minutos pelo próprio colaborador.

Escolha de serviços na viagem a trabalho

No perfil do viajante corporativo, segurança e conforto são os principais critérios a serem levados em conta na hora de reservar os serviços para a viagem, como para o deslocamento ou a hospedagem.

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Preços mais competitivos e facilidade de reserva são considerados para a escolha, pelo perfil do viajante corporativo.

Por isso, contar com uma plataforma que integre todos os serviços auxilia na experiência do colaborador, além de facilitar no dia a dia do gestor de viagens.

Bleisure: unindo o lazer à viagem corporativa

Outra área que ganha destaque nas viagens a trabalho é a possibilidade de estender esse período para aproveitá-lo como lazer.

Também conhecido como bleisure, ele é a junção das palavras em inglês business (negócios) e leisure (lazer). No perfil do viajante corporativo, 44,61% dos entrevistados cita que a empresa autoriza, e até incentiva, as viagens com um período de lazer.

Ainda que a adesão, por parte dos viajantes, seja moderada, essa tendência representa uma maior flexibilidade das viagens a trabalho.

Busca de pagamentos facilitados

Um ponto de melhoria destacado sobre o perfil do viajante corporativo é sobre o processo de pagamento realizado, que ainda acontece de forma pouco digitalizada e pouco prática para o colaborador.

Assim, os viajantes apontam que a tecnologia pode atuar como uma solução para melhorar o processo de pagamento nas viagens a trabalho.

Isso porque as formas de pagamento são apontadas como os critérios mais levados em conta na hora de escolha das passagens aéreas e dos meios de hospedagem.

Ainda que o reembolso seja amplamente adotado pelas empresas, ele ainda toma muito tempo dos colaboradores e até dos gestores para serem feitos e analisados.

Por isso, no mercado de viagens a trabalho, o cartão pré-pago corporativo vem ganhando força, por ser uma solução digital, que traz mais transparência para os processos e facilita no dia a dia do viajante.

Maior atenção para a sustentabilidade

Um olhar mais cuidadoso para a escolha dos serviços, a busca por produtos mais sustentáveis e até a pesquisa sobre a emissão de carbono são alguns dos comportamentos que os colaboradores adotam para as viagens a trabalho.

Além disso, essa atenção deixa de ser uma tendência e passa a ser um comportamento presente no perfil do viajante corporativo.

Insights sobre o perfil do viajante corporativo

Analisando as tendências do perfil do viajante corporativo, é perceptível um aumento da flexibilização das viagens, com foco numa melhor experiência do colaborador, seja com a junção do lazer, ou até mais autonomia na reserva da viagem.

Além disso, a tecnologia surge como uma ferramenta essencial para simplificar os processos e tornar a rotina dos gestores e dos colaboradores mais fácil.

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Maria Eduarda Carvalho
Maria Eduarda Carvalho

Maria Eduarda é jornalista, com formação complementar em Letras, pela UFMG. Ela atua como Analista de Conteúdo da Onfly e, para entrar em contato, basta enviar um e-mail para [email protected]!