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O que você precisa saber para estimar o valor do km rodado em 2022, o que deve ser considerado neste cálculo e dicas importantes!
Um fator importante e motivo de muita dor de cabeça para o processo de reembolso de despesas de viagens corporativas se diz respeito ao valor do km rodado de um veículo. Afinal, diversas empresas possuem funcionários que utilizam de algum automóvel para realizar suas atividades, seja para viagens a negócios ou na locomoção durante essas ações in loco.
Quando se trata de atividades comerciais, nessas ações de deslocamento se faz necessário ressarcir o valor gasto com o combustível e, quando o automóvel é do próprio viajante, cobrir também os gastos com a mecânica do veículo. Esse reembolso é de suma importância para uma melhor produtividade e vínculo com o colaborador. Mas você sabia que há um cálculo para medir o valor dos quilômetros rodados?
Se você ainda não sabe como realizar essa conta, veja a seguir tudo sobre o reembolso do valor do km rodado em 2022.
Primeiramente, para calcular o valor do km rodado é importante definir o que deve ser considerado, em cada empresa, para realizar o cálculo.
Como já falamos por aqui, mais do que estimar o preço consumido em combustível, é importante que a organização considere outros custos relacionados ao uso do veículo do colaborador.
No Brasil, 2022 começa com um aumento no valor médio de venda da gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras, o que impacta no preço que chega ao consumidor final do produto. O preço médio do litro da gasolina da Petrobras para as distribuidoras aumentou de R$ 3,25 para R$ 3,86, alta de 18,8%. Já o diesel, subiu de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, aumento de 24,9%. O que consequentemente faz com que o valor do km rodado aumente.
É só dar uma volta pelos postos de gasolina para ver os valores altos nos letreiros e banners. De acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o valor médio da gasolina em 2022 é de R$ 7,210. Já o preço médio do diesel é de R$ 6,564.
Além disso, a instabilidade econômica e política mundial afeta diretamente a forma em que essas variantes são alocadas no bolso de todos. Diante deste necessário, é importante que esse cálculo chegue a um valor de reembolso justo para todos os envolvidos.
Sendo assim, vamos reafirmar sobre os 4 pilares fundamentais para realizar o cálculo do reembolso referente ao valor do km rodado. Veja a seguir quais são eles:
PS: Para realizar alguns cálculos neste post, vamos considerar o custo por litro de combustível seja de R$ 7,00/l
Primeiro, é preciso definir um carro padrão para estimar uma média de consumo de combustível. Tendo o veículo como padrão, a empresa pode especificar para o colaborador que o reembolso foi feito considerando a média de consumo por litro do veículo.
Por exemplo, um Gol UP novo tem consumo médio de 14,75 km/l, como orienta o próprio fabricante. Supondo que o custo do combustível seja de R$ 7,00/l, com os novos ajustes da Petrobras no início do ano, o custo médio por km rodado é de R$ 0,47.
Lembre-se de atualizar esse valor periodicamente devido a oscilações no preço do combustível!
Os custos de um veículo vão além do combustível. Para que seja justo para o colaborador, é importante definir quais itens serão incluídos no reembolso.
Essa é uma questão interna que a empresa deverá decidir e conversar com os colaboradores. O ideal é que isso já seja um item mencionado na política de viagens (que já ensinamos a fazer aqui no blog), para que ambos estejam de acordo com seus direitos e deveres desde o início.
Veja alguns exemplos do que pode ser incluído no reembolso:
Outro fator importante que deve ser considerado é a quilometragem anual dos veículos. É fundamental saber quanto os veículos rodam em média dentro de um ano, caso os colaboradores utilizem o veículo para viajar com frequência. Isso permitirá saber os custos totais dentro de um período maior e acompanhar os indicadores para auxiliar na tomada de decisão.
Quando o carro é da empresa e o colaborador utiliza tanto para o trabalho quanto para fins particulares, é importante que o reembolso seja parcial. Sendo assim, a empresa deve se comprometer em pagar os gastos parciais do veículo, como IPVA, seguro, combustível, manutenção, entre outros.
Também é importante definir quais situações e despesas poderão ser reembolsadas. Lembrando que há várias situações diferentes que exigem a utilização de um veículo, seja alugado, próprio do funcionário ou de propriedade da empresa. Em todo caso, veja algumas situações que são comuns no dia a dia do colaborador:
Perceba que todas as situações acima são passíveis de reembolso, já que o colaborador está em função da empresa, seja em uma viagem corporativa ou realizando um trabalho com o veículo. No entanto, o reembolso não se aplica a trajetos da casa até o trabalho, trajetos no horário de almoço e toda atividade que não tenha nenhuma ligação com a empresa.
Considere os seguintes itens: combustível, revisões, depreciação, manutenção, seguro, impostos, estacionamento, pedágio, e outros, e defina com a empresa quais farão parte do reembolso na política de viagens e quais serão arcados pelo colaborador.
O cálculo do km rodado é algo muito particular de cada empresa, pois é necessário considerar cada situação e a política de viagens corporativas de cada companhia. Além disso, é importante ter bem definido de antemão todos os itens que serão reembolsados.
Agora é importante saber o consumo médio de combustível do veículo em questão e quantos km foram rodados para a viagem a trabalho (para isso, pode-se verificar o odômetro do veículo ou utilizar um GPS). Sabendo esses valores, basta dividir a quilometragem percorrida por quanto o carro faz por litro e multiplicar pelo valor do litro da gasolina. Por exemplo: 40 km percorridos dividido por 14,75 km por litro que o carro consome = 2,71 litros. Com o litro custando 7 reais, tem-se um total de R$ 18,97 a serem reembolsados.
Aí entra a opção de ter-se um carro base para valor fixo de consumo. Se considerarmos os R$ 0,47 por km, precisamos apenas multiplicar pela distância percorrida. Isso economiza tempo, mas não é um valor muito preciso, visto que cada carro possui um consumo diferente de gasolina por km.
Com esse valor base, é hora de adicionar os valores extras definidos como reembolsáveis anteriormente. Para despesas únicas de cada viagem, como pedágios, é só somar para encontrar o valor do reembolso. Para despesas periódicas, como limpeza (mensalmente) ou IPVA e licenciamento (anualmente), defina se será reembolsado o valor cheio de tempos em tempos, ou se será dividido para incluir no cálculo do km rodado.
Um ponto de para se ficar atento: Considere que em uma viagem corporativa com veículo do colaborador, negligência e acidentes de trânsito podem resultar em custos maiores para a empresa. Por isso, tenha todas as informações documentadas e aprovadas antes da viagem acontecer para que não haja nenhum imprevisto.
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