Avião, ônibus ou carro: qual meio de transporte escolher para sua viagem a trabalho?
As opções de transporte dentro de cada categoria são variadas, mas é preciso ter atenção com seus detalhes (e com o custo final)
Viagens a trabalho requerem uma atenção especial dos gestores, seja para proporcionarem a melhor experiência para o colaborador, ou para gerar economia na organização. E pensando em custos, o meio de transporte é uma categoria essencial para garantia da viagem corporativa.
Para um colaborador sair da cidade onde mora para fazer negócios, é possível ele ir com um carro (próprio ou alugado), de ônibus rodoviário ou de avião. Cada uma dessas possibilidades tem um custo, vantagens e desvantagens para o colaborador e para a empresa.
Pensando nisso, confira um comparativo entre essas opções de transporte, que são as mais populares no Brasil, para te ajudar no planejamento da próxima viagem.
Conheça a melhor opção do meio de transporte
Tenha atenção aos detalhes da viagem
Aqui estão algumas variáveis que vão te ajudar a definir o meio de transporte ideal para a viagem de algum colaborador:
1. O perfil da viagem
Antes de tudo, é preciso saber quem vai viajar, quais as necessidades e os objetivos da viagem.
Por exemplo, se quem vai viajar é um diretor ou coordenador, é provável que ele queira viajar de avião e na melhor poltrona disponível. Dependendo da empresa e das influências do viajante, pode ter certeza que o dinheiro para essa viagem ocorrer vai ser um detalhe que o financeiro tratará de resolver quando a conta chegar.
Em outras empresas, pessoas que ocupam cargos mais altos podem não ligar muito para tantos mimos e ficar satisfeitos apenas com uma viagem mais confortável.
E se quem viaja é de cargos comuns e que precisam seguir à risca a política de viagens, é sempre desejável conseguir o melhor possível dentro das possibilidades de investimento para a viagem.
Outro ponto importante a pensar são as características de cada viajante: algumas pessoas podem necessitar de um meio de transporte mais inclusivo e que se adeque às suas condições. Companhias aéreas, por exemplo, possibilitam armazenar medicamentos em condições especiais e, até mesmo, receber um alimento específico.
2. O destino
A maior parte das cidades brasileiras não possuem um aeroporto ou uma locadora de veículos. Às vezes, pode existir um desses serviços com proximidade, mas é preciso avaliar os custos de transferência, o tempo a ser gasto de transporte, entre outros.
Contudo, as rodoviárias e os terminais de ônibus estão espalhados pelos estados. Então, dependendo do destino, é necessário mais de um meio de transporte para chegar até lá.
3. Objetivo da viagem
O objetivo da viagem precisa ser considerado, principalmente quando pensamos em bagagem e no tempo gasto no local para cumprir os objetivos.
Então, é importante refletir sobre o que precisa ser levado.
Se o objetivo da viagem é uma reunião com investidores, é possível um executivo ir e voltar num só dia de avião levando apenas uma mala básica para possíveis emergências. Mas se for uma visita técnica de um engenheiro, fica mais complicado levar equipamentos e EPIs.
4. Tempo gasto para chegar vs. tempo de estadia
Alinhado ao objetivo, ficam os questionamentos: em quanto tempo o colaborador precisa chegar lá? Quanto tempo ele vai ficar?
A primeira pergunta é óbvia nesse contexto: se é algo urgente e existe a possibilidade de ir voando, pode ter certeza que ir de avião é a melhor escolha. Mas, às vezes, dependendo da distância e da necessidade, outros meios podem fazer mais sentido.
Já a segunda é mais complicada. Imagine comigo: um representante de vendas de BH precisa visitar uma empresa parceira em SP. De ônibus ou carro, é necessário, pelo menos, 8 horas de viagem.
Considerando ida e volta, o funcionário pode gastar cerca de 20 horas para fazer uma reunião de 2 no destino, com muito cansaço se for dirigindo e de ficar esperando o próximo embarque. Faz mais sentido, então, ir e voltar de avião. Mas se for uma viagem para um evento de 3 dias, é possível ir de ônibus, por ser mais barato.
O ponto aqui é: pense no conforto do colaborador e que o tempo gasto com o meio de transporte é tempo perdido. Por isso, se o transporte gasta mais tempo que a tarefa em outro local, repense!
5. Despesas do viajante
Por fim, e não menos importante, o custo precisa ser considerado. Por exemplo, uma passagem de avião tende a ser mais cara que uma de ônibus ou do que o aluguel de um veículo.
Por isso, é importante alinhar o transporte com o que a empresa define que pode ou não ser gasto, considerando a necessidade do viajante, o conforto durante a viagem e, até, o tempo de antecedência, para gerar maior economia.
Mas não deixe de pensar nos outros pontos que já citei: tempo em viagem é tempo perdido, às vezes a economia não se justifica no fim das contas.
Pontos fortes e fracos de cada meio de transporte
Além das considerações acima, separamos alguns dos pontos fortes e fracos para cada meio de transporte. Confira a seguir:
Avião
✅ Mais rápido
✅ Melhor para longas distâncias
✅ Possibilidade de acordos e
programas de fidelidade
❌ Mais caro
❌ Menos bagagem
❌ Não têm em todos os lugares
Ônibus
✅ Mais barato
✅ Vai em quase todos os lugares
✅ Mais bagagem
❌ Mais demorado
❌ Menos amenidades
Carro alugado
✅ Independência de horários
✅ Usa a viagem inteira
✅ Adaptável a diferentes necessidades
❌ Precisa de CNH
❌ Menos bagagem
❌ Não tem em todos os lugares
Faça sua escolha conscientemente
Bem, são muitas variáveis que podem alterar a escolha de um meio de transporte. Aqui destacamos as principais:
Custo X Benefício
O maior desejo de todo gestor de viagens: garantir o melhor custo benefício desse investimento para a empresa. É aqui que entra a habilidade do gestor em fazer uma boa escolha e uma boa política de viagens para ter sempre o melhor retorno.
Alinhe bem os custos, o tempo gasto e os objetivos da viagem e pronto, você alcançou o melhor custo benefício para o meio de transporte do colaborador na viagem.
Conforto do colaborador
Por fim, mas não menos importante, pensar na empresa é valorizar o colaborador, afinal, a satisfação do viajante é benéfica para a gestão da empresa.
Por isso, avalie bem qual meio de transporte será escolhido. Se for para alugar um veículo, pense num carro automático, com ar condicionado e seguro completo. Se precisar ir de ônibus, considere um ônibus semi-leito. E se for de avião, escolha voos com menos escalas e em horários adequados. O bem-estar deve ser o foco da política de viagens da sua empresa!
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