Seja bem vindo Tidemark, um pouco da nossa rodada Série B ;-)

Fala time, 

Mês passado anunciamos um marco importante na jovem e recente história da Onfly.

Anunciamos publicamente a rodada “Série B” no valor de U$40M, liderada pela Tidemark, e com participação da Endeavor Catalyst, e da Left Lane, nossos investidores da última rodada que resolveram apostar na gente novamente (Valeu Matt e Mark, vocês foram incríveis).

Antes de falar da Tidemark, do primeiro cheque deles no Brasil, e de quão incrível é contar com um time tão foda e experiente ao nosso lado, para os próximos 5-7 anos da companhia, quero começar lá de trás….

Em 2018…

Quando tudo começou, naquela salinha lá na Alagoas, 1000, na Savassi, em Belo Horizonte, quando chegamos a ter 14 pessoas em um espaço de 20mts2 (O Alaim levava a marmita dele, com bacalhau, e todo mundo tinha que sair da sala, hahaha)…

Começamos na raça, sem nenhum dinheiro de investidor (bootstrap, como falam os financistas com Gumex no cabelo), com dinheiro próprio, mas muita intensidade em gerar valor para os poucos clientes que conquistávamos diariamente.

Já dividi algumas vezes em alguns textos por aqui…

Que o primeiro salário que eu e o  Elvis teríamos na Onfy seria em Abril de 2020, mas daí veio a pandemia e bem…  vocês já sabem, não quero ser aquela pessoa que fica repetindo sempre a mesma história (Eita, que saudades da minha Vó Elza).

No final de 2020, a Cedro Capital faz o primeiro cheque na Onfly, um investimento seed, de 750k, que depois poderia chegar a R$ 2M.

O dinheiro da Cedro Capital nos deu coragem, a minha conta bancária já estava zerada, o boleto bancário da escola do meu filho já não era pago há alguns meses, já tinha vendido carro, e só restava minha casa, que admito, não tinha nenhuma intenção de vender.

Esta “coragem” nos levou a fechar um ano de 2022 muito bem, com R$ 200M de GMV, break-even e um crescimento fantástico de 345% sobre o ano de 2021.

Aí veio 2023, fizemos um roadshow e encontramos outros dois investidores fantásticos no caminho, demos boas vindas a Left Lane e a Cloud9 ao captable da Onfly,  levantamos R$ 80M, e aprendemos a trabalhar com dinheiro de venture capital e melhoramos absurdamente nossas práticas de gestão e governança, com reunião de board trimestral, auditoria de big four, e um contínuo e saudável cobrança por crescimento.

Afinal, nenhum investidor coloca dinheiro em uma empresa para o dinheiro ficar no caixa.

Corta para 2025, chegamos em 2mil empresas que se beneficiam da nossa solução de gestão de viagens e despesas, aproximadamente 62% dos nossos clientes utilizam gestão de viagens e de despesas juntos, e aproximadamente 35% usa nossa solução de cartão corporativo.

Sim, milhares de empresas já estão adotando um modelo mais inteligente, digital e eficiente de gerir viagens, melhorando a experiência do colaborador na ponta, com uma plataforma mais ágil e rápida, e com práticas mais modernas de gestão com dados em tempo real para tomada de decisão.

Aqui, cabe um grande parênteses, está muito claro pra gente, desde quando lançamos há Onfly em 2018,  que a mesma digitalização que aconteceu no mercado de viagens a lazer, com advento de players como Booking, Expedia e MakeMyTrip, que foram lançados no período pré-bolha, aconteceria no mercado B2B, ou seja, como as empresas fazem a gestão e reserva de viagens a trabalho.

E também, outro grande marco, já são centenas de empresas que já eliminaram a prática de reembolso do dia-a-dia dos colaboradores, com a adesão do nosso cartão corporativo.

Também lançamos nossa promissora operação no México, e estamos prontos para levar nossa tecnologia para outros países.

Eu estou convicto que o Brasil precisa ser reconhecido como um país exportador de tecnologia e de serviços, e não apenas commodities agrícolas, portanto há oportunidade de levar nossa tecnologia para mais países da América Latina, México é apenas o primeiro passo.

Precisamos continuar sendo diligentes, humildes e cabeça aberta para ouvir sempre o cliente, ser fanático em gerar valor para ele.

Sam Walton, fundador do Walmart tem uma frase célebre: 

“Clientes podem demitir todos de uma empresa, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar”

Jamais podemos perder o foco em gerar valor para o cliente.

Os investidores apostaram na gente, para continuar gerando valor para os clientes atuais, e para os milhares de novos clientes que vamos correr atrás.

Temos um desafio enorme pela frente:

Melhorar a vida de milhões de pessoas que perdem tempo e dinheiro, com processos ineficientes e burocráticos, ao reservar e prestar conta de uma viagem a trabalho.

Não podemos jamais perder este foco.

Agora, voltando a Tidemark…

É o primeiro investimento da Tidemark no Brasil e na América Latina, a Tidemark é um fundo de growth do Vale do Silício, especializado na categoria de “Vertical SAAS”, se você é empreendedor de tecnologia e quer entender um pouco mais sobre este assunto, pega esta dica, acessa o conteúdo deles sobre “The Vertical SaaS Knowledge Project”, é realmente incrível.

Foi através de um conteúdo da Tidemark que aprendi sobre a importância de “Control Points” para ganhar escala e capturar receita dos clientes.

O Dave Yuan, fundador da Tidemark é uma lenda no mercado de venture capital, está neste jogo de VC desde o período pré-bolha, sempre em alto nível, é daqueles caras que você passaria a tarde escutando e aprendendo, com valiosas histórias.

Chegou a figurar duas vezes na Midas List, uma espécie de “oscar” do mercado de VC, onde reconhece top 100 investidores globais na área de tecnologia.

Investiu em empresas como ExactTarget, Toast, Facebook, Nubank, ByteDance e Siteminder.

Com o investimento da Tidemark, ganhamos um novo board member, o Drew Patterson, ele foi VP da Kayak, CEO e fundador da Jetsetter (Adquirido pela TripAdvisor), e CEO da Room77 por 4 anos, é um executivo com profunda experiência no mercado de viagens, e com uma energia contagiante, estamos super-mega-power animados em tê-lo no nosso board.

Definitivamente, para a jornada dos próximos 5-7 anos, precisamos ter os melhores no time.

Bem vindo ao jogo Tidemark.

Vamos juntos, digitalizar o mercado de viagens corporativas na América Latina.

Vamo que vamo!

É só o início!

Hey team,

Last month, we announced a major milestone in Onfly’s young and recent history.

We publicly announced our Series B round of $40M, led by Tidemark, with participation from Endeavor Catalyst and Left Lane—our previous round’s investors who doubled down on us. (Thanks Matt and Mark, you guys were amazing.)

Before I talk about Tidemark, their first check in Brazil, and how incredible it is to have such an experienced and badass team by our side for the next 5–7 years of the company’s journey, I want to go back to the beginning…

In 2018…

When it all started, in that tiny room at Alagoas 1000, in Savassi, Belo Horizonte. At one point, there were 14 of us packed into a 20m² space. (Alaim used to bring his codfish lunch, and everyone had to leave the room because of the smell, hahaha…)

We started with grit, with no investor money (bootstrapped, as the finance folks with slicked-back hair would say), using our own money but pouring everything into generating value for the few clients we managed to win each day.

I’ve shared this in a few posts before…

That the first salary Elvis and I were supposed to get from Onfly would have been in April 2020—but then came the pandemic, and well… you already know the rest. I don’t want to be that person who keeps telling the same story over and over (Oh, how I miss my Grandma Elza).

At the end of 2020, Cedro Capital made the first check into Onfly, a seed investment of R$750k, with the potential to reach R$2M.

Cedro’s money gave us courage. My bank account was already at zero, my son’s school bills hadn’t been paid in months, I had sold my car, and all I had left was my house—which, to be honest, I had no intention of selling.

That courage led us to finish 2022 on a high note—with R$200M in GMV, break-even, and a fantastic 345% growth over 2021.

Then came 2023. We did a roadshow and found two more fantastic investors along the way. We welcomed Left Lane and Cloud9 to Onfly’s cap table, raised R$80M, and learned to work with venture capital money. We significantly improved our management and governance practices—quarterly board meetings, big four audits, and a healthy, continuous push for growth.

After all, no investor puts money into a company for it to just sit in the bank.

Fast forward to 2025—we’ve reached 2,000 companies benefiting from our travel and expense management solution. Around 62% of our customers use both travel and expense features, and about 35% use our corporate card.

Yes, thousands of companies are already adopting a smarter, more digital and efficient way of managing travel—improving the employee experience with a faster and more agile platform, and with more modern management practices backed by real-time data for decision-making.

Here’s a big side note: since launching Onfly in 2018, it’s been crystal clear to us that the same digital transformation that happened in the leisure travel market—with players like Booking, Expedia, and MakeMyTrip, all launched pre-dotcom bubble—would eventually happen in the B2B space, specifically how companies book and manage business travel.

Another major milestone: hundreds of companies have already eliminated the outdated reimbursement practice from their day-to-day operations, thanks to our corporate card solution.

We also launched our promising operation in Mexico, and we’re ready to bring our technology to other countries.

I’m convinced that Brazil needs to be recognized not just as an exporter of agricultural commodities, but as an exporter of technology and services. There’s a huge opportunity to bring our tech to more Latin American countries—Mexico is just the first step.

We must continue being diligent, humble, and open-minded—always listening to our customers and being obsessed with creating value for them.

Sam Walton, founder of Walmart, once said:

“Customers can fire everyone in a company, simply by spending their money elsewhere.”

We must never lose sight of generating value for our customers.

Our investors are betting on us to keep delivering value to our current clients—and to the thousands of new clients we’ll go after.

We have a massive challenge ahead:

To improve the lives of millions of people who waste time and money with inefficient and bureaucratic processes when booking and reporting business travel.

We must never lose this focus.

Now, back to Tidemark…

This is Tidemark’s first investment in Brazil and in Latin America. Tidemark is a Silicon Valley-based, specialized in Vertical SaaS. If you’re a tech entrepreneur and want to learn more about this topic, do yourself a favor and check out their Vertical SaaS Knowledge Project—it’s truly outstanding.

It was through Tidemark’s content that I learned the importance of Control Points—a key concept for scaling and capturing more revenue from customers.

Dave Yuan, Tidemark’s founder, is a legend in venture capital. He’s been in this game since the pre-dot-com era, always playing at a high level. He’s the kind of guy you could spend an afternoon with, just listening and learning from his incredible stories.

He’s appeared twice on the Midas List—the “Oscars” of venture capital, recognizing the top 100 global tech investors.

He’s backed companies like ExactTarget, Toast, Facebook, Nubank, ByteDance, and Siteminder.

With Tidemark’s investment, we’re also gaining a new board member: Drew Patterson. He was VP at Kayak, founder and CEO of Jetsetter (acquired by TripAdvisor), and CEO of Room77 for 4 years. He’s an executive with deep travel industry experience and contagious energy—we’re super-mega-excited to have him on our board.

For the journey ahead—the next 5 to 7 years—we need to have the very best on the team.

Welcome to the game, Tidemark.

Let’s go digitize corporate travel across Latin America.

This is just the beginning!