Duty of Care: o que é isso?

A tradução do Duty of Care é “dever de cuidar”. Na prática, para além dos termos linguísticos, o Duty of Care é o conjunto de obrigações, tanto éticas quanto legais, para manter o bem-estar e a segurança do colaborador da empresa durante seu horário de trabalho e também durante uma viagem de trabalho.
Quando falamos especialmente de viagens corporativas, aplicar o Duty of Care tem importância crucial para garantir uma viagem produtiva em termos financeiros, além de garantir a satisfação dos colaboradores. Afinal, a política de Duty of Care é essencial para a retenção dos talentos, como já falamos por aqui.
De acordo com um relatório da Global Business Travel Association (GBTA), 73% dos viajantes de negócios disseram que a qualidade de suas viagens de negócios afeta sua satisfação no trabalho. E ainda: 77% revelaram que com uma boa experiência de viagem podem atingir seus objetivos durante as viagens a trabalho.
Portanto, um funcionário cuidado e satisfeito também é um colaborador mais eficiente, proativo e comprometido com os compromissos de trabalho!
Por que o Duty of Care é importante?
Uma política efetiva de Duty of Care colabora bastante para evitar problemas legais e trabalhistas entre a empresa e os colaboradores, já que muitos funcionários podem acionar a Justiça se sentirem que a sua segurança está negligenciada.
Mas, na prática, como colocar em andamento essa política? Na rotina de gestores e colaboradores, o Duty of Care acontece por meio de processos de gerenciamento de riscos.
Nas viagens corporativas, a empresa cumpre seu Duty of Care implementando procedimentos como hotel seguro, contato aberto com o responsável no caso de incidentes, funcionários treinados para agir em emergências, dentre outros itens conforme a política de viagens.

E, então, como ter uma política de Duty of Care para viagens?
Redigir uma política que esteja dentro das necessidades de Duty of Care é fundamental. Porém, essa pode ser uma tarefa bastante complexa e, por isso, reunimos alguns tópicos que merecem sua atenção:
1. Avalie seu programa de viagens atual
Se você já tem um programa de viagens estabelecido na empresa, é importante verificar se ele valida o Duty of Care e cuida dos colaboradores. É uma boa chance para reunir os responsáveis e discutir eventuais melhorias, com a experiência dos viajantes e a logística determinada pelos gerentes de viagens.
O documento atualizado acompanha as necessidades dos colaboradores segundo o cenário e tecnologias atuais.
Nessa etapa, se a empresa conta com uma ferramenta de gestão de viagens, o processo para fazer a adequação será mais fácil. As empresas de viagens B2B são ideais porque já estão por dentro das necessidades corporativas, fornecem dados em tempo real, além de suporte 24 horas por dia.
2. Saiba o que fazer antes da viagem
A preparação para a viagem é fundamental para garantir o Duty of Care. Saber antes sobre os possíveis problemas é sair na frente para resolvê-los e é justamente por isso que ter um planejamento completo faz a diferença para manter o bem-estar do colaborador. E também é válido certificar que as informações de contato e possíveis registros de saúde do funcionário sejam de fácil acesso.
3. Viagens internacionais exigem cuidados extras
Uma viagem no Brasil é diferente de uma que acontece no exterior. Por exemplo, lá fora, em muitos destinos, é imprescindível ter um seguro saúde. Atenção ao fuso horário, à moeda do país e ao idioma falado, além de comunicação direta com o colaborador no exterior, são pontos básicos para mantê-lo seguro.
4. Pense em saídas de emergência
Saber como escapar de situações atípicas é essencial. Para isso, elaborar um plano B ou até um plano C pode ser uma forma de manter tudo dentro do combinado. Os colaboradores terão acesso a um plano reserva para emergências — deixando o funcionário e o gestor mais tranquilos.
5. Considere os feedbacks
Os colaboradores, quando retornam de suas viagens corporativas, devem ser incentivados a dar feedback sobre hotéis e companhias aéreas. Esse é um recurso excelente para saber o que deu certo, o que deu errado e como aprimorar a experiência. O feedback não se trata apenas de ouvir o trabalhador, mas também de colocar em prática as lições aprendidas para as próximas viagens.
Além de garantir a satisfação do funcionário, o feedback ajuda a elaborar roteiros mais adequados e quais viagens trazem mais valor. No final das contas, também é uma ótima maneira de poupar dinheiro e tempo.
6. Simplifique e agilize processos
Perder várias horas preciosas de trabalho para organizar viagens corporativas tira toda a atenção de pontos mais urgentes, como o Duty of Care. Em um cenário tradicional, pesquisar em vários sites de terceiros por hospedagem, ônibus, carro e hotel demanda tempo e raramente oferece os melhores preços.
Por isso, quando os viajantes de negócios contam com uma plataforma de viagens de ponta a ponta para toda a gestão e despesas, o gestor tem mais tempo para agilizar outras demandas.
Na prática…
Agora você já sabe o que é o Duty of Care na prática e como gerir viagens envolve também gerir riscos e garantir a segurança do colaborador. E na sua empresa, o Duty of Care já faz parte da realidade dos colaboradores? Você tem dificuldades em implementar as políticas adequadas? Compartilhe sua experiência com a gente pelo LinkedIn.
