Como detectar golpes na área de viagens corporativas (e proteger sua empresa de prejuízos)

Promoção imperdível, preço exclusivo, pagamento urgente — parece familiar?

Essas frases são o ponto de partida de boa parte dos golpes aplicados no setor de viagens corporativas.
Com a digitalização de processos e a pressa em fechar reservas, fraudes sofisticadas se tornaram cada vez mais frequentes — afetando empresas de todos os portes.

E, embora o colaborador seja a vítima direta, quem sente o impacto é o gestor: prejuízo financeiro, retrabalho administrativo, falhas de compliance e desgaste com o time.

A boa notícia é que detectar golpes não exige paranoia, e sim processo e atenção.
Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de fraude na área de viagens corporativas, entender como identificá-los antes que causem prejuízo e aprender quais sinais devem acender o alerta no seu dia a dia de gestão.

Golpes mais comuns na área de viagens corporativas

Os golpistas evoluíram — e hoje sabem explorar as brechas entre urgência, confiança e falta de validação interna. Veja abaixo os principais tipos de golpe que costumam atingir empresas que realizam viagens com frequência.

1. Falsas agências e sites clonados

Um dos golpes mais comuns — e perigosos — acontece quando criminosos criam páginas idênticas a sites legítimos de companhias aéreas ou agências conhecidas.
As ofertas parecem reais: preços abaixo do mercado, atendimento ágil e até e-mails com layout idêntico aos originais.

Mas há um detalhe: o domínio do site costuma ser levemente diferente (por exemplo, “onfly-travel.com” em vez de “onfly.com.br”), e o pagamento é solicitado via PIX, boleto ou transferência direta.

Em muitos casos, o colaborador ou gestor, ao tentar economizar, realiza o pagamento e só descobre a fraude na hora do embarque, quando percebe que o bilhete nunca existiu.

💡 Como evitar:

  • Desconfie de preços muito abaixo do padrão.
  • Sempre verifique o domínio e o CNPJ da empresa.
  • Use plataformas corporativas verificadas, como a Onfly, que centralizam reservas e validam fornecedores automaticamente.

2. Passagens emitidas e canceladas após o pagamento

Nesse golpe, os criminosos emitem uma passagem real (com localizador válido) após receber o pagamento — mas cancelam o bilhete dias depois.
Quando o colaborador chega ao aeroporto, o código não existe mais no sistema da companhia aérea.

Esse tipo de fraude é especialmente comum em vendas intermediadas por e-mails ou WhatsApp, onde o contato se passa por um “agente parceiro”.

💡 Como evitar:

  • Exija sempre nota fiscal e confirmação oficial da companhia aérea.
  • Valide o localizador diretamente no site da companhia antes de confirmar o pagamento.
  • Centralize as compras em plataformas com integração direta com as companhias aéreas.

3. Cobranças duplicadas em reembolsos

Aqui, o golpe é interno — e mais difícil de detectar.
Ocorre quando o mesmo colaborador (ou grupo de colaboradores) usa o mesmo comprovante duas vezes para receber reembolsos.
Por exemplo: o recibo de uma corrida de aplicativo é anexado novamente em outro relatório, dias depois.

Essas fraudes pequenas, somadas, geram grandes perdas financeiras ao longo do ano.
E quando o processo de reembolso é manual ou feito via planilha, o risco se multiplica.

💡 Como evitar:

  • Utilize sistemas de reembolso que identifiquem duplicidades automaticamente.
  • Estabeleça fluxos de aprovação com auditoria integrada.
  • Leia o artigo Como reduzir fraudes com reembolsos de viagens para conhecer boas práticas de controle financeiro.

4. Agentes falsos no WhatsApp ou e-mail

Os golpistas também se aproveitam da rotina acelerada para aplicar phishing — fingindo ser representantes de agências, companhias aéreas ou até parceiros da empresa.
Eles enviam mensagens com links de “reconfirmação de voo”, “revalidação de bilhete” ou “reembolso disponível”.
Ao clicar, o usuário é direcionado para páginas falsas que roubam dados pessoais ou corporativos.

💡 Como evitar:

  • Desconfie de comunicações que exijam urgência ou dados bancários.
  • Nunca clique em links recebidos por canais não oficiais.
  • Confirme diretamente com o suporte da agência ou use apenas canais corporativos autenticados.

5. Desvios de milhas corporativas

Outro golpe interno comum é o uso indevido das milhas corporativas para fins pessoais.
Funcionários com acesso aos programas de fidelidade da empresa emitem passagens particulares ou transferem pontos para contas próprias.

Como o controle de milhas geralmente é descentralizado, o desvio pode passar despercebido por meses.

💡 Como evitar:

  • Limite o acesso às contas de fidelidade.
  • Registre cada uso de milhas em relatórios auditáveis.
  • Automatize o controle de emissão de passagens por meio de ferramentas integradas como a Onfly, que rastreiam todo o processo de reserva.

Como detectar golpes antes que causem prejuízo

Detectar um golpe começa com conhecimento e rotina de verificação.
Muitas empresas são vítimas não por falta de segurança, mas por pressa e ausência de padronização nos processos de compra.

Veja algumas medidas essenciais para identificar fraudes ainda na fase de cotação ou reserva:

1. Valide sempre a autenticidade dos sites e fornecedores

Golpistas investem em detalhes visuais e e-mails bem escritos.

Por isso, a melhor defesa é checar o domínio, o CNPJ e a reputação da empresa antes de qualquer pagamento.

Sites como o Reclame Aqui e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica ajudam a verificar histórico e legitimidade.

2. Centralize as compras em um ambiente seguro

Quando cada colaborador faz reservas por conta própria, o risco de fraude dispara.

O ideal é usar plataformas corporativas que concentram todas as etapas — da cotação ao pagamento — em um sistema único.

Além de reduzir o risco, a centralização oferece rastreabilidade total: você sabe quem fez a compra, quanto custou, quando foi pago e quem aprovou.

👉 Um exemplo é a Onfly, que oferece controle automatizado de passagens, hospedagens e reembolsos, eliminando intermediários e pontos cegos.

3. Crie fluxos de aprovação padronizados

Ter regras claras sobre quem pode autorizar reservas e reembolsos é essencial.

Configure níveis de aprovação conforme o valor, o destino e o tipo de despesa.
Isso cria uma camada extra de segurança e previne pagamentos indevidos.

4. Acompanhe relatórios financeiros com atenção

Despesas fora do padrão podem indicar fraudes.

Reembolsos em valores idênticos, notas repetidas e gastos fora da política de viagem são sinais de alerta.

Leia também o artigo Erros em relatórios financeiros — ele mostra como pequenas falhas podem se transformar em perdas significativas para o caixa da empresa.

5. Treine o time para reconhecer sinais de golpe

A conscientização é o melhor antivírus. Capacite colaboradores e gestores para identificar mensagens suspeitas, links falsos e promoções que fogem da curva.

Reforce que ninguém deve fazer pagamentos sem aprovação formal — mesmo sob pressão de “promoções relâmpago”.

Indicadores de alerta que o gestor deve observar

Os golpes em viagens corporativas raramente acontecem de forma explícita.
Na maioria das vezes, os sinais estão nos detalhes.

Por isso, um gestor atento precisa monitorar os seguintes indicadores de risco:

1. Despesas fora da política de viagem

Quando colaboradores começam a fazer reservas fora dos canais oficiais ou solicitam reembolsos acima do limite, algo está errado.

Essas exceções devem ser analisadas caso a caso — muitas vezes, são o início de um comportamento fraudulento.

2. Pagamentos via canais não oficiais

PIX e boletos bancários são formas comuns de golpe em reservas corporativas.
Sempre priorize pagamentos via cartão corporativo ou dentro do sistema autorizado da empresa, onde há registro e segurança antifraude.

3. Reembolsos repetidos ou sem comprovantes válidos

Esse é um dos indicadores mais críticos — e frequentes. Todo gestor deve verificar se há comprovantes duplicados, ilegíveis ou genéricos, o que pode indicar tentativa de fraude interna.

O conteúdo Fraude em viagem corporativa aprofunda esse tema e mostra como sistemas de auditoria automatizada ajudam a identificar padrões suspeitos antes que virem prejuízo.

4. Comunicação fora dos canais corporativos

Mensagens enviadas por e-mails pessoais, WhatsApp ou perfis sem domínio verificado são sinal de alerta imediato.

Golpistas se passam por parceiros da empresa justamente nesses canais.
Crie um protocolo de comunicação que limite o uso de meios externos para tratar de viagens e pagamentos.

5. Urgência excessiva em solicitações

Fraudadores se aproveitam da pressa.

Pedidos de “confirmação imediata” ou “pagamento em 10 minutos para garantir o desconto” são típicos de golpes.

Treine a equipe para nunca agir sob pressão emocional — toda transação deve seguir o fluxo de aprovação da empresa.

O papel da tecnologia na prevenção de fraudes

A digitalização do setor de viagens corporativas é inevitável — mas ela deve vir acompanhada de tecnologia antifraude e processos de governança.

Hoje, existem soluções capazes de cruzar dados em tempo real, detectar anomalias e bloquear operações suspeitas automaticamente.

Com a Onfly, por exemplo, o gestor tem acesso a:

  • Controle de gastos centralizado, com registro de todas as reservas e aprovações;
  • Alertas automáticos para reembolsos duplicados ou fora da política;
  • Relatórios financeiros auditáveis para facilitar compliance;
  • Integração com cartão corporativo inteligente, evitando pagamentos fora dos canais oficiais.

Ao combinar automação, política de viagens bem estruturada e transparência, a empresa reduz drasticamente o risco de cair em golpes.

Detectar golpes na área de viagens não exige paranoia — exige processo

Fraudes em viagens corporativas não acontecem apenas em grandes empresas ou em transações internacionais.

Elas podem surgir em qualquer organização que ainda dependa de processos manuais, aprovações informais e múltiplos canais de compra.

Ser um gestor preparado significa agir antes do problema.
E isso começa com três pilares simples:

  1. Processos claros: defina fluxos, políticas e responsabilidades.
  2. Atenção constante: monitore indicadores e valide informações.
  3. Tecnologia confiável: automatize e centralize o controle.

Com esses elementos combinados — e o apoio de ferramentas como a Onfly —, é possível garantir segurança, economia e tranquilidade para toda a operação de viagens corporativas.

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Mérie Oliveira
Mérie Oliveira

Com mais de 16 anos de experiência em textos, acredito que minha expertise me permite navegar por diversos assuntos por ser curiosa, proativa e organizada.
Sou mestre em Estudos de Linguagens, licenciada em Letras Português/Inglês e Comunicóloga Institucional, e encontro nos textos um universo imenso, capaz de nos fazer aprender e ensinar.
Além disso, sou apaixonada por livros e viagens e estou aprendendo a amar esportes coletivos, como futebol e vôlei.