Bilhetes não voados: como fazer a gestão? 

Gerir os bilhetes não voados é importante para evitar prejuízos financeiros; entenda como melhorar o processo.
grupo madero onfly

Remarcação de data, evento cancelado, imprevistos pessoais… Independentemente do motivo, uma viagem corporativa pode não acontecer no final das contas, mesmo sendo planejada. E, em uma situação como esta, vem à tona um dos aspectos mais importantes (e desafiadores) da gestão de viagens: os bilhetes não voados

Por isso, vamos tratar neste artigo do que são os bilhetes não voados, como fazer uma gestão eficiente para evitar prejuízos e quais ferramentas são aliadas para tornar esse processo simples e eficaz.  

O que é bilhete não voado?

O bilhete não voado, também conhecido como ticket não voado, se trata de uma passagem de avião que foi comprada, mas que não foi utilizada para fazer a viagem. Ou seja, o passageiro emitiu a passagem, mas por algum motivo não embarcou no voo previsto.

Isso pode acontecer por diversas razões, como uma viagem corporativa cancelada, atraso do passageiro, imprevistos pessoais, mudança de data na viagem, etc. 

Em muitos casos, as companhias aéreas permitem que os passageiros cancelem ou remarquem seus bilhetes não voados. Porém, nesses casos, costuma haver a cobrança de taxas ou penalidades envolvidas. 

Quais são as regras dos bilhetes não voados?

A regra dos bilhetes não voados dentro da política de gestão de viagens vai depender das diretrizes elaboradas, a partir das normas de cada companhia aérea. 

Cada empresa aérea pode determinar o prazo de validade do crédito ou reembolso e, para o gestor, é importante conhecê-las para não sair no prejuízo. 

Conhecendo os processos é possível decidir assertivamente sobre qual será a solução em relação aos bilhetes não voados. 

Como fazer a gestão do bilhete não voado?

A gestão de bilhetes não voado em viagens corporativas pode ser um desafio, mas existem algumas práticas para simplificar, reduzindo processos ineficazes e dispendiosos. Confira, a seguir, 4 principais dicas para gerir os bilhetes não voados.

1. Tenha uma política de viagem clara

A política de viagens corporativas deve ser transparente e ser direta sobre o que pode e não pode em relação aos bilhetes não voados. Se possível, vale incluir prazos para reembolsos, taxas de cancelamento e regras para o reagendamento de voos.

E, neste aspecto, não se esqueça de comunicar a política de viagens aos colaboradores. É importante que o documento seja amplamente divulgado e de conhecimento geral dos viajantes.

2. Mantenha os registros atualizados

É importante manter o controle de quantos tickets foram emitidos e qual porcentagem deles resultaram em bilhetes não voados. Aqui vale aplicar aquela máxima de que “conhecimento é poder”. Sem saber o que acontece nas viagens corporativas, fica muito mais difícil reparar erros e fortalecer as ações de impacto positivo. 

Por isso, mantenha um registro de todos os bilhetes emitidos para viagens corporativas. Isso pode ser feito por meio de uma planilha ou, com muito mais facilidade, por um software de gestão de viagens (como da Onfly). As informações devem ser atualizadas regularmente (e será melhor ainda se estiverem disponíveis em tempo real).

3. Acompanhe os prazos

Geralmente, existe um prazo de validade dos bilhetes não voados, tanto para remarcação quanto para o uso. Por isso, acompanhe os prazos para não perder os tickets pela data de expiração. Com os registros atualizados, você vai poder acompanhar esses dados e garantir o uso antes de perdê-los. 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em portaria de 11 de maio de 2022, “o transportador deverá assegurar a validade de um ano para utilização de passagens aéreas sem data pré-definida para sua utilização, a contar da sua emissão”. 

bilhetes não voados
Tecnologia é “braço direito” na hora de fazer uma gestão eficiente.

4. Fique por dentro das regras das companhias aéreas

Por fim, uma última dica é conhecer as regras das cias aéreas, afinal, elas possuem políticas próprias para reemissão ou reembolso dos bilhetes não voados. E saber essas regras pode gerar mais economia para a empresa.

Por exemplo, em alguns casos, pode ser mais estratégico comprar um bilhete que seja mais caro, mas que forneça flexibilidade para cancelamento ou remarcação. Essa possibilidade pode ser aplicada para colaboradores que não têm tanta previsibilidade nos voos e solicitam alteração com certa frequência.

A tecnologia na gestão do ticket não voado

Justamente pelo desafio de fazer uma gestão de bilhetes não voados, a tecnologia tem sido uma grande aliada nesse processo. As ferramentas de gestão de viagens corporativas, por exemplo, permitem que as empresas monitorem suas reservas e bilhetes em tempo real. Assim, facilitando para identificar problemas e agir rapidamente para contorná-los. 

Na Onfly, oferecemos relatórios detalhados sobre as viagens realizadas e não realizadas, permitindo que as empresas possam avaliar o desempenho de suas políticas de viagens e ajustá-las conforme for necessário.

Além disso, um sistema de reembolso permite que as empresas processem os bilhetes não voados de forma rápida e eficiente, reduzindo o tempo e os custos associados ao processo de reembolso manual.

Fale com um dos nossos especialistas agora mesmo e tire suas dúvidas sobre o impacto da plataforma de gestão de viagens e de despesas da Onfly na sua empresa e na administração dos tickets não voados.

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Elaine Maciel
Elaine Maciel

Elaine é comunicóloga pela UFSJ e embarcou no desafio de fazer parte do time de comunicação e marketing da Onfly como Analista de Conteúdo. Para conversar com ela, basta enviar um e-mail para elaine.maciel@onfly.com.br!