4 motivos para evitar o modelo multiagência nas viagens da sua empresa
Entenda porque empresas que optam por trabalhar com modelo multiagência estão comprometendo sua gestão de viagens, perdendo potencial de economia e entregando uma experiência mais pobre para o colaborador.
Lidar com toda a logística da viagem a trabalho pode ser um desafio para muitos gestores, como aponta a GBTA. Somado a isso, metade desse público gasta mais tempo analisando dados e relatórios das viagens em comparação com o período antes da pandemia.
Isso acontece, principalmente, pela grande quantidade de dados separados que são gerados por OBTs e TMCs contratados. E a dificuldade em gerir tantas informações é apenas um dos problemas presentes no dia a dia das empresas que contam com um modelo multiagência para as viagens corporativas.
Por exemplo, é comum que as empresas possuam apenas um CRM para uma visão única e centralizada do consumidor, um ERP para gestão financeira e contábil, um sistema de e-commerce para vender online ou um único sistema de folha de pagamento.
Da mesma maneira, a empresa também precisa ter apenas uma plataforma de gestão de viagens. Assim, conheça 4 motivos para trocar um modelo multiagência por um modelo de uma única plataforma para gestão de viagens a trabalho.
Motivos para evitar um modelo multiagência
1 – A gestão fica completamente comprometida
O principal ponto para se evitar um modelo de multiagência é a ausência de uma gestão bem definida. Como já dizia Peter Drucker: “não se gerencia o que não se pode medir”.
Muitas empresas ainda contam com processos pouco tecnológicos, com excesso de trabalho manual e muito complexos para as viagens a trabalho. Além de prejudicar a experiência do colaborador, torna a gestão menos transparente e ágil.
Além disso, se a empresa distribui seus dados em várias agências (ou TMCs), ela vai encontrar dificuldades para medir informações básicas de gestão de viagens. Por exemplo, o tempo médio de antecedência de compra, a taxa de cancelamento, ou até mesmo a rastreabilidade dos aprovadores para futuras auditorias.
A conciliação é uma grande dor e fazer gestão e relacionamento com os parceiros também fica bem mais difícil.
Novas tecnologias e plataformas tudo-em-um trazem conceitos de produtividade e gestão, com uma visão 360º da viagem (do aéreo, passando pelo hotel, pelo veículo e até o reembolso do jantar) com indicadores poderosos para tomada de decisão.
2 – As responsabilidades do atendimento e suporte ficam divididas
Outro ponto delicado é o atendimento. É muito comum as empresas que optam por trabalhar com múltiagências (ou TMCs) pedirem suporte para uma agência de um bilhete ou reserva realizada em outra.
Isso pode gerar conflitos para a resolução de problemas e demandar mais tempo para ser resolvido. Além disso, prejudica a experiência do viajante, que precisa do atendimento na hora e não sabe a quem recorrer, por exemplo.
Também, sabemos que a gestão e o planejamento de uma viagem corporativa envolve vários detalhes. Por isso, é muito comum surgirem dúvidas e contar com um atendimento 24/7, em uma única plataforma, auxilia nesses processos.
3 – Se a agência é apenas um emissor, melhor ir direto nos fornecedores
Empresas que entendem que agência é apenas um emissor de bilhetes, e não conseguem gerar valor na gestão de viagens, precisam entender como funciona o modelo.
Uma agência não compra e vende passagens aéreas, ou hotéis, como também não antecipa dinheiro para as aéreas, pega o assento e depois precifica a venda daquele bilhete.
O modelo de agenciamento, como o próprio nome diz, só faz a intermediação. Portanto, raramente haverá discrepância grande entre o valor das passagens aéreas (a não ser que uma agência esteja pegando algum acordo corporativo de uma empresa e distribuindo para outras, pode até parecer “normal”, mas é ilegal).
Portanto, se a empresa entende que a agência é apenas um emissor (e está tudo bem em pensar assim), é mais vantajoso ela optar por comprar uma plataforma de viagens e ir direto nas companhias aéreas e nos hotéis. Ao realizar os acordos e fazer a emissão direta é possível reduzir custos desse processo.
Por isso, se a empresa trabalha com o modelo multiagência, é provável que ela tenha chegado à conclusão de que a agência é apenas um emissor. E se ela acredita realmente nisso, é muito mais inteligente plugar direto nos fornecedores e capturar todas as economias possíveis.
Fez sentido?
4 – Com um grande volume, a empresa não consegue ser relevante para nenhum parceiro
O mercado de viagens é muito parecido com o de pagamentos. O volume transacionado conta muito no final das contas, pois grande parte da remuneração é proveniente de “incentivos” dos fornecedores baseados em volume.
Logo, se a empresa “pulveriza” o volume de viagens em múltiagências, ela potencialmente perde ganhos de escala e deixa de ser atrativa para a Agência/TMC. Afinal, volume de viagens não terá preços melhores sobre os serviços prestados, e o potencial de economia irá para o ralo.
Em resumo, se sua empresa chegar para uma TMC/agência/plataforma digital de viagens com um volume de R$ 500mil por mês, terá uma negociação.
Se chegar em 5 fornecedores diferentes, cada um com um volume de R$ 100mil, a negociação será bem menos interessante, pois não terá escala.
Nada diferente do que temos em outros mercados. E o poder de barganha fica completamente comprometido.
Por fim, todos os mercados estão passando por profundas transformações. Nos próximos 10 anos, as empresas irão digitalizar e investir cada vez mais em automatizar seus processos de backoffice. E o que irá diferenciar as empresas que continuarão relevantes das empresas que ficarão no caminho, será capacidade de execução em seu processo de transformação digital.
Especificamente falando de custos e despesas de viagens, o melhor caminho é centralizar tudo em uma única plataforma digital, moderna, que oferece uma visão “end-to-end” do viajante, seja de custos, seja gerencial para tomada de decisões, com apenas um fornecedor.
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