Por que soluções globais de viagens não funcionam no Brasil

Entenda por que soluções globais de viagens e despesas corporativas não funcionam no Brasil
travel techs brasileiras

A situação é muito comum e recorrente no mundo corporativo, sobretudo em empresas grandes e globais.

A matriz fora do país força sua filial no Brasil a usar soluções globais de viagens e despesas corporativas, que funciona super bem nos EUA e na Europa.

Qual é o problema?

Esta maravilhosa solução, global, que está no quadrante mágico do gartner não funciona no Brasil.

O Brasil, como diria Tom Jobim, “não é para amadores”.

Temos jabuticabas… muitas jabuticabas… infelizmente…

Especificamente no segmento de viagens.

90% dos nossos hotéis são hotéis independentes, as soluções globais trazem o inventário do hotel por GDS, uma tecnologia que cobra “apenas” $8 dólares do hotel por cada reserva.

Uma pechincha!

Sabe qual hotel vai aceitar distribuir por GDS pagando oito dólares?

Os que possuem acordos globais, como Accor, Atlântica e Marriot, e só!

Todos os outros simplesmente não aceitam GDS.

E ai, como carregar estes hotéis nas ditas soluções globais?

A resposta é: Off-line.

Ai tem trabalho manual pra lá, pra cá, problema com cancelamento e overbookings, da mesma forma que os incas faziam há 20 anos atrás.

Um verdadeiro caos!

E as passagens aéreas? Isto sim funciona, né?

Deixe-me explicar, 98% do mercado brasileiro é dominado por GOL, Latam e Azul, e das três apenas a Latam aceita distribuição por GDS.

Sabe o que vai acontecer?

Você pode até comprar passagem aérea nesta solução global pica das galáxias, mas o preço das passagens vão estar mais caras, pois as companhias irão repassar todo o custo do GDS para sua empresa.

Topa pagar em torno de 18% mais caro por cada passagem?

E os acordos corporativos, consigo carregar?

Esquece, também não consegue!

E os acordos que minha empresa tem de locação de carro com a Movida e com a Localiza, é possível carregar?

Também não!

Eles não possuem conectividade com estas duas locadoras!

Veja, o cenário de viagens no Brasil é complexo, com inúmeros fornecedores que são super relevantes aqui e que possuem uma distribuição digamos… “não padronizada” com diversas especificidades e conexões proprietárias, que não estão aderentes ao modelo de distribuição das plataformas globais, que essencialmente estão pautados em cima de algum GDS.

O grande problema do GDS, para estes fornecedores, é que é caro, pois a cobrança é em dóllar.

A solução?

O inevitável…

Provar para a matriz, que no Brasil, para gerar saving para a companhia e permitir uma melhor experiência dos colaboradores, a empresa vai ter que usar uma solução de viagens e despesas corporativas local, pois grande parte dos fornecededores da indústria não estão plugados nesta solução global.

É um cenário muito parecido com o ERP, mesmo que ele use um ERP global, vai ser preciso alguma solução de folha e fiscal no Brasil para estar aderente as regras tributárias brazucas.

Neste cenário, a Onfly está conectado diretamente com os principais parceiros da cadeia, como hotelaria, locadora de carro e companhia aérea, temos sem sombra de dúvida, o menor custo de conectividade e distribuição para o fornecedor, que implica em menor tarifa para as empresas na outra ponta.

A Onfly, neste cenário, se posiciona como o caminho mais curto entre as empresas e qualquer fornecedor da indústria.

Fale com um dos nossos especialistas, e saiba como podemos ajudar a sua operação local a gerar savings para a matriz.

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Marcelo Linhares
Marcelo Linhares

Marcelo Linhares é um dos fundadores da Onfly, possui mais de 10 anos de experiência em marketing digital e varejo omnichannel, nos últimos 2 anos estudou o mercado de viagens e percebeu que as agências tradicionais trabalhavam da mesma forma há 20 anos, e resolveu criar a Onfly para transformar este mercado. Ele está sempre disponível no e-mail [email protected]