Cultura Organizacional: como o bem-estar e benefícios personalizados engajam e retém talentos
Saiba como a cultura organizacional pode ser uma ótima aliada para empresas e colaboradores.

Outro dia, assisti a um vídeo do Fábio Câmara, CEO da FCamara, comentando sobre o impacto do Wellhub no dia a dia da equipe e nos indicadores da empresa. Ele soltou uma frase que ficou na minha cabeça:
“Olhando para uma companhia Next Generation, não é uma empresa só focada em lucro, lucro, lucro. Essas estão fadadas ao insucesso. Saúde, propósito e cultura são o que justificam hoje o colaborador estar ao seu lado.”
E isso me fez pensar: “o que os profissionais realmente buscam em 2025?”
Nos últimos anos, a relação das pessoas com o trabalho mudou radicalmente. O mercado de benefícios evoluiu, e o que antes era um “plus” virou diferencial competitivo.
A Geração Z, principalmente, quer mais do que um bom salário: ela busca experiências marcantes e um impacto real no mundo – sabe o trabalho com propósito? Então…
Como os desejos dos colaboradores mudaram – em tão pouco tempo.
Se a gente der um zoom nos últimos 15 anos, a transformação fica clara. Lá entre 2010 e 2015, bastava um pacote salarial agressivo para atrair talentos. Mas de meados de 2016 pra cá, o jogo começou a virar. Reconhecimento, bem-estar e qualidade de vida passaram a ser pauta obrigatória.
E então veio a pandemia em 2020, chutando a porta, obrigando o mercado a se reinventar e mudando tudo de vez. O trabalho remoto se consolidou, e cuidar da saúde mental deixou de ser um “luxo” para virar essencial. Quem não se adaptou, perdeu talentos. Quem entendeu essa mudança e investiu em experiências relevantes, largou na frente dessa corrida.
Experiências, eNPS e a construção de uma marca empregadora forte.
O Employee Net Promoter Score (eNPS) é um termômetro da satisfação dos colaboradores. Empresas que investem em experiências memoráveis têm índices mais altos e uma equipe mais engajada. E entre os benefícios que fazem a diferença, viagens aparecem como uma estratégia poderosa.
Proporcionar momentos inesquecíveis vai muito além do profissional.
Esses momentos viram histórias, que se espalham organicamente dentro e fora da empresa. E uma marca empregadora forte, se constrói assim: com vivências autênticas – e não com discursos vazios.
Agora, imagine o impacto quando a empresa se torna protagonista de verdade na realização dessas memórias?
O que Wellhub, Zenklub e Vittude nos ensinam sobre a retenção de talentos.
Nos últimos anos, plataformas como Wellhub (ex-Gympass), Zenklub e Vittude cresceram justamente porque entenderam essa nova necessidade dos profissionais. O Wellhub, por exemplo, deixou de ser “só” um benefício de academia para virar um ecossistema de bem-estar completo.
O recado é claro: colaboradores querem mais qualidade de vida, oportunidades para desenvolvimento profissional, pessoal e construção de um ambiente de trabalho saudável.
E se o bem-estar é tão valorizado, por que não incluir viagens como um benefício estratégico? Já parou pra pensar que viajar estimula os principais pilares do bem-estar, como o mental e o social?
De 2025 em diante, a tendência é clara: benefícios personalizados serão a nova moeda de atração e retenção de talentos.
O crescimento do trabalho remoto e híbrido abre ainda mais espaço para esse modelo, permitindo que as empresas ofereçam vantagens alinhadas ao estilo de vida de cada colaborador.
É preciso respeitar e compreender a individualidade de cada um, potencializando isso para a realidade de cada corporação.
Viagens: a próxima grande tendência nos RHs?
Na minha opinião, sim! Mas só o tempo vai confirmar.
Fato é que viagens criam experiências inesquecíveis e fortalecem o vínculo entre empresa e colaborador. E quando bem implementadas, impactam diretamente a produtividade e o engajamento.
No fim do dia, o que faz uma empresa se destacar não é só o contracheque ou os benefícios padrão. É a experiência que ela proporciona. E se o mundo do trabalho se mistura cada vez mais com a vida pessoal, criar momentos memoráveis é um diferencial real.
A pergunta que fica é: sua empresa está pronta para essa nova era?