Concordamos com Bill Gates – 50% das viagens corporativas devem acabar! Entenda!

As viagens corporativas vão sim ser reduzidas no período pós-pandemia. Entenda como isso vai exatamente de encontro com o que sempre defendemos.

Em novembro de 2020, Bill Gates, criador da Microsoft e um dos homens mais ricos do mundo,  afirmou ao Andrew Ross Sorkin durante a conferência Dealbook, do The New York Times:

“Minha previsão seria que mais de 50% das viagens de negócios e mais de 30% dos dias no escritório desaparecerão.”

Agora que trabalhar de casa, o famoso home office, está funcionando de forma mais suave e consistente nas empresas, ele prevê que as viagens corporativas irão ser reduzidas drasticamente, substituídas por reuniões virtuais.

Ao contrário do posicionamento de algumas empresas de viagens corporativas, como a TravelPerk, que afirma que Gates está errado (aliás, uma baita de uma empresa, que admiramos muito), aqui na Onfly concordamos com esta previsão.

E mais, ela vai exatamente de encontro com a nossa proposta: fazer as empresas viajarem melhor, não fazer as empresas viajarem mais.  Agora, mais do que nunca, as empresas precisam se digitalizar, otimizar seus custos e gerenciá-los com mais eficiência.

Já fizemos um artigo aqui no blog falando sobre essa diferença, que pode parecer sutil, mas tem um precipício enorme entre ambas, em ideias e ações.

Uma das cicatrizes que a pandemia deixará nas cias. aéreas para sempre é justamente a redução das viagens corporativas. Nos EUA, antes da pandemia, elas ocupavam 30% de todas as viagens e eram responsáveis por 50% de todo o faturamento, de acordo com a CNBC. Mas por que as viagens corporativas eram tão lucrativas para as cias. aéreas?

Nós respondemos: ineficiência na gestão de viagens das empresas.

Isso mesmo: uma má gestão de viagens resulta em mais viagens desnecessárias, mais gastos para a empresa e mais colaboradores insatisfeitos.

E foi preciso uma pandemia, com proporções desastrosas para vários setores, para que os gastos com viagens fossem questionados. As viagens foram restringidas por razões óbvias na tentativa de conter o vírus, mas foi nesse momento também que os gestores pararam para reavaliar a real necessidade de se viajar para a maioria das reuniões e entender como os recursos destinados para viagens estavam sendo utilizados até então, com muito desperdício.

As reuniões presenciais, que possibilitavam o famoso aperto de mão, o olho no olho e uma refeição juntos, fazem muita falta, principalmente em culturas como a nossa, que valorizam tanto esse calor humano. Porém, as reuniões virtuais também funcionam, e são de enorme ajuda, por mais que os dados mostrem que também são mais cansativas e trazem um menor engajamento.

Serviços como o Zoom, Microsoft Teams, Skype e Google Meet não são novidade nenhuma! Na Onfly, desde o dia 1, sempre fizemos isso, desde a prospecção até o fechamento de negócios, todas as etapas do nosso processo de vendas sempre foram feitas de maneira remota, utilizando as vantagens da tecnologia que tanto defendemos e otimizando e respeitando ao máximo o tempo de todos os envolvidos.

Empresas tradicionais exigiam “visitas” para “apresentação da empresa” e optamos por não atender este tipo de empresa.

Acreditamos que se não conseguem se adaptar em algo tão simples como isso, não estão prontos para utilizar tecnologia de ponta em sua gestão de viagens.

O problema não é a viagem, é o desperdício

Viagens sempre vão acontecer e, para a grande maioria das empresas, é um drive importante de entrega e geração de valor para os clientes. Empresas do segmento de agro, construção civil, saúde, franquias e engenharia dependem de viagens para trazer receita, e a utilização delas é condição sine qua non para a existência da empresa.

O problema mora no desperdício, segundo, por exemplo a premissa da cultura lean, desperdício é tudo que não gera valor ao cliente, através do produto ou serviço.

Portanto, para a empresa entender se há desperdício, basta reduzir as viagens e verificar se houve perda de valor no produto entregue ou no serviço prestado. Simples assim.

Vamos aos exemplos:

Reduziu viagens e o time de vendas continua batendo metas e vendendo? Então havia desperdício…

Reduziu viagens dos consultores e as franquias continuaram vendendo e com alto nível de NPS? Então havia desperdício…

Reduziu viagens dos representantes, e os pedidos continuaram acontecendo? Então havia desperdício..

Reduziu viagens e as vendas caíram? Bom, então não podemos reduzir viagens…

Reduziu viagens e a expansão de franquias diminuiu? Bom, então não podemos reduzir viagens…

É simples fazer esta verificação. Com boa parte da população vacinada, será natural que as empresas segurem parte das viagens e, com um olhar “data driven”, é possível verificar e correlacionar viagens com os resultados da empresa.

Outro exemplo: se seu time de vendas não estiver mais batendo metas, é provável que seu concorrente esteja fazendo visitas presenciais e tendo uma vantagem competitiva em relação às outras empresas. Logo, sua empresa precisa voltar a viajar.

Conclusão

Existem inconsistências de opinião dentro da própria Microsoft, como Judson Althoff, Vice Presidente Executivo de Negócios Internacionais, que acredita que as viagens de negócios retornarão ao mesmo patamar de antes da pandemia. Isso mostra que ninguém é dono da verdade absoluta, só o tempo dirá.

Nós acreditamos que as viagens corporativas vão sim ser reduzidas, e, novamente, isso é muito bom para o mercado como um todo, pois a empresa pode transferir parte desta eficiência de redução de custos para o cliente final, com preços menores.

Tome como exemplo a Amazon. Segundo relatos do seu CFO, ela reduziu U$ 1B em custos com viagens. Conhecendo a obsessão de Jeff Bezos em reduzir custos para os clientes, é provável que boa parte dessa economia tenha sido convertida diretamente em mais descontos para os consumidores finais.

Aqui na Onfly, sempre questionamos o desperdício nas viagens das empresas, então estamos muito otimistas com essa nova fase, onde as empresas voltarão a todo vapor, sabendo que precisam ser mais digitais, mais inteligentes, mais econômicas e ter uma melhor gestão se quiserem manter sua relevância na nova economia!

E você, está pronto?

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