Visto para EUA em 2026: como se preparar para viagens de negócios

Viajar para os Estados Unidos sempre exigiu um pouco mais de planejamento. O visto americano, por si só, já é conhecido por filas longas, prazos imprevisíveis e uma boa dose de ansiedade. Agora, olhando para 2026, esse cenário ganha um novo ingrediente: a Copa do Mundo.

Para quem viaja a trabalho, isso muda tudo. Não estamos falando apenas de turismo, mas de reuniões estratégicas, eventos internacionais, projetos globais e agendas que não podem simplesmente “ficar para depois”.

Neste conteúdo, vamos conversar sobre por que o visto para EUA merece entrar no radar desde já, quais fatores podem impactar o processo em 2026 e como empresas e colaboradores podem se organizar com mais previsibilidade.

Por que o visto para EUA exige planejamento antecipado em 2026?

O processo de visto americano nunca foi exatamente rápido. Mesmo em anos considerados “normais”, os prazos de agendamento e emissão costumam variar bastante entre cidades e períodos do ano.

Em 2026, o contexto muda de patamar.

Além da demanda tradicional — turismo, intercâmbio e viagens corporativas —, o Brasil estará diretamente conectado a um dos maiores eventos do mundo. Isso significa mais pessoas disputando as mesmas vagas de entrevista nos consulados.

Para quem viaja a trabalho, o risco não está apenas em não conseguir o visto, mas em descobrir tarde demais que o prazo não cabe na agenda do negócio.

Planejar o visto com antecedência deixa de ser uma recomendação e passa a ser parte da estratégia da viagem.

O efeito Copa do Mundo 2026 nos vistos americanos

Grandes eventos globais costumam gerar um efeito dominó em processos consulares. A Copa do Mundo 2026, que será sediada nos Estados Unidos, Canadá e México, tende a atrair milhões de visitantes ao longo do ano.

Isso impacta diretamente quem precisa viajar para os EUA, mesmo que o objetivo não tenha nenhuma relação com futebol.

Por que grandes eventos travam os consulados?

Os consulados têm capacidade limitada de atendimento diário. Quando a demanda cresce de forma acelerada, o reflexo aparece em:

  • Menos datas disponíveis para entrevista
  • Prazos mais longos entre etapas
  • Dificuldade para reagendar em caso de imprevistos

Ou seja, quem deixa para pensar no visto quando a viagem já está definida pode acabar lidando com um gargalo difícil de resolver.

Quais consulados devem sentir mais impacto?

Historicamente, os consulados com maior volume de solicitações no Brasil são:

Em períodos de alta demanda, essas unidades costumam concentrar filas maiores, especialmente para primeiras solicitações de visto.

Atenção redobrada para viagens no primeiro semestre de 2026

Muitas empresas planejam projetos, eventos e encontros internacionais logo no início do ano. O problema é que esse período pode coincidir com um aumento expressivo na busca por vistos, tanto de turistas quanto de profissionais.

Resultado? Viagens importantes podem ficar em risco não por falta de orçamento ou passagem, mas por falta de tempo hábil para o visto.

Visto para EUA: quais tipos existem e por que isso gera confusão?

Um dos pontos que mais geram dúvidas em quem vai viajar para os Estados Unidos é entender qual tipo de visto faz sentido para cada situação.

Essa confusão é comum — e totalmente compreensível.

Muita gente associa o visto americano apenas ao turismo, quando, na prática, ele também cobre diversas atividades profissionais de curta duração. Entender essa diferença é o primeiro passo para evitar erros no planejamento da viagem.

Tipos de visto para EUA: qual é o mais comum para viagens de negócios?

Quem vai viajar para os Estados Unidos a trabalho costuma esbarrar em uma dúvida logo no início do planejamento: qual visto é necessário para esse tipo de viagem?

Visto para EUA para viagens corporativas.

A boa notícia é que, na maioria dos casos, o processo é mais simples do que parece. Para viagens corporativas de curta duração, os vistos mais comuns são o B1 e o B2 — muitas vezes concedidos de forma combinada.

Entender a diferença entre eles ajuda a evitar erros no preenchimento do formulário e traz mais segurança na entrevista.

O que é o visto B1?

O visto B1 é indicado para atividades profissionais temporárias, sem vínculo empregatício nos Estados Unidos. Ele costuma ser usado para:

  • Reuniões de negócios;
  • Conferências e eventos corporativos;
  • Negociações com clientes ou parceiros; e
  • Treinamentos de curta duração.

Para empresas e colaboradores, esse é o visto mais alinhado às viagens a trabalho.

O que é o visto B2?

O visto B2 é voltado para turismo e atividades pessoais, como:

  • Viagens de lazer;
  • Visitas a amigos e familiares; e
  • Participação em eventos recreativos.

Embora seja mais associado a férias, ele costuma vir junto com o B1 no mesmo visto.

B1, B2 ou B1/B2: qual é o mais comum?

Na prática, o consulado americano costuma conceder o visto B1/B2, que permite tanto atividades de negócios quanto turismo, respeitando os limites de cada categoria.

Isso traz mais flexibilidade para quem viaja com frequência e evita a necessidade de novas solicitações em curto prazo.

Posso viajar a trabalho com visto B1/B2?

Sim, desde que o objetivo da viagem esteja alinhado com o que o visto permite.

Participar de reuniões, eventos, feiras e encontros profissionais está dentro do escopo do visto B1. Já atividades que envolvem execução de trabalho operacional ou permanência prolongada exigem outros tipos de visto.

Por isso, mais importante do que o tipo do visto em si é ter clareza sobre o propósito da viagem e manter coerência entre cargo, roteiro e atividades previstas.

Prós e contras do visto B1/B2 para viagens corporativas

Antes de seguir com o processo, vale entender os principais pontos positivos e os cuidados necessários.

PrósContras
Permite viagens a trabalho e turismo com o mesmo vistoO processo pode levar meses em períodos de alta demanda
É o modelo mais comum para profissionaisExige comprovação clara de vínculos com o Brasil
Facilita viagens recorrentes aos Estados UnidosFalta de planejamento pode gerar cancelamentos ou adiamentos
Reduz a necessidade de reaplicações frequentesEm 2026, a procura tende a aumentar por causa da Copa do Mundo

Como tirar o visto americano?

  1. Verificar se seu passaporte está dentro da validade mínima de 6 meses além do preíodo pretendido para a viagem;
  2. Acessar o site oficial;
  3. Preencher o Formulário DS-160 (dica: anotar o Application ID e a pergunta de segurança);
  4. Acessar o site ais.usvisa-info.com;
  5. Criar um perfil com o número de confirmação do seu DS-160;
  6. Pagar a taxa consular (MRV) de US$ 185 via cartão de crédito, boleto ou PIX;
  7. Agendar os atendimentos para o CASV e para a entrevista no Consulado ou Embaixada (dica: em muitas cidades é possível agendar os dois no mesmo dia, mas o CASV deve ser sempre antes da entrevista);
  8. Organizar sua documentação e provas de vínculos com o Brasil, como holerites, documentos de imóveis ou matrícula escolar;
  9. Comparecer ao CASV com seu passaporte e página de confirmação do DS-160 para foto oficial e coleta de digitais;
  10. Comparecer à entrevista consular com antecedência (dica: seja direto e franco nas respostas);
  11. Aguardar a aprovação (se o visto for aprovado, o agente ficará com seu passaporte e você receberá um e-mail informando quando ele estiver pronto); e
  12. Retirar seu passaporte no CASV ou recebê-lo no endereço escolhido.

Como funciona o processo de solicitação do visto para os EUA?

O processo segue algumas etapas padrão e, embora não seja complexo, exige atenção e organização.

Preenchimento do formulário DS-160

O formulário reúne dados pessoais, profissionais e informações sobre a viagem. Erros ou inconsistências podem atrasar o processo.

Pagamento da taxa consular

Após o preenchimento, é feito o pagamento da taxa MRV (US$185). Só então é possível acessar o sistema de agendamento da entrevista.

Agendamento da entrevista

A disponibilidade de datas varia bastante. Em anos de alta demanda, como 2026, essa etapa costuma ser o principal gargalo.

Entrevista no consulado

A entrevista é objetiva e foca no motivo da viagem, nos vínculos com o Brasil e na coerência das informações apresentadas.

Como evitar a negação do visto americano corporativo

A negativa de visto é um dos maiores medos de quem vai viajar para os Estados Unidos a trabalho. A boa notícia é que, na maioria dos casos, ela está relacionada à falta de clareza ou inconsistência nas informações, e não a um único fator isolado.

Algumas boas práticas ajudam a reduzir esse risco e deixam o processo mais tranquilo.

Tenha clareza sobre o objetivo da viagem

Saber explicar, de forma simples, por que a viagem é necessária faz toda a diferença. Reuniões, eventos, treinamentos e negociações devem estar bem alinhados com o perfil profissional do solicitante.

Evitar respostas vagas ou contraditórias ajuda a transmitir segurança durante a entrevista.

Comprove o vínculo com a empresa e com o Brasil

Um dos pontos mais avaliados no visto corporativo é o vínculo do solicitante com o país de origem. Isso inclui:

  • Cargo e tempo de empresa;
  • Relação clara com a atividade profissional; e
  • Continuidade do trabalho no Brasil após a viagem.

Quanto mais consistente for esse vínculo, menor a chance de questionamentos.

Mantenha coerência entre cargo, roteiro e atividades

O roteiro da viagem precisa fazer sentido com a função exercida. Um cargo técnico, por exemplo, costuma ter objetivos diferentes de um cargo executivo.

Essa coerência facilita o entendimento do propósito da viagem e reduz dúvidas durante a análise.

Atenção redobrada ao formulário DS-160

Informações incompletas, genéricas ou divergentes são causas comuns de atraso e indeferimento. Preencher o formulário com calma e revisar os dados antes do envio ajuda a evitar problemas simples, mas decisivos.

Evite improvisos de última hora

Solicitações feitas com pressa aumentam a chance de erros e decisões mal explicadas. Planejar o visto com antecedência traz mais segurança e permite corrigir eventuais ajustes antes da entrevista.

Renovação de visto: uma oportunidade de antecipação

Quem teve o visto americano vencido há menos de 48 meses pode, em muitos casos, renovar sem necessidade de entrevista.

Isso reduz o tempo de espera e traz mais previsibilidade — um diferencial importante para empresas com colaboradores que viajam com frequência.

Planejamento de visto: o que muda na prática?

Quando o visto entra cedo no planejamento da viagem, a experiência muda completamente. Não só para o colaborador, mas também para o gestor, o financeiro e para a empresa como um todo.

Para deixar isso mais claro, vale comparar dois cenários bastante comuns no dia a dia corporativo.

Viagem com e sem planejamento de visto

AspectoSem planejamento de vistoCom planejamento de visto
Agendamento da entrevistaDatas limitadas e pouca margem de manobraMais opções de datas e melhor organização
Risco de cancelamentoAlto, especialmente em períodos de picoReduzido, com decisões mais seguras
Custos extrasMultas, remarcações e perdas não previstasMenos gastos imprevistos
Experiência do colaboradorEstresse e insegurançaMais tranquilidade e previsibilidade
Visibilidade para a empresaBaixa, com decisões reativasAlta, com visão antecipada dos riscos

Em anos como 2026, em que fatores externos podem pressionar ainda mais os prazos, essa diferença tende a ficar ainda mais evidente.

Planejar a viagem vai além de emitir passagens

Durante muito tempo, o planejamento de viagens corporativas ficou restrito a datas, voos e hospedagem. O problema é que a viagem só acontece se toda a jornada estiver viável — e o visto faz parte disso.

Quando o tema entra cedo na conversa, a empresa ganha:

  • Mais previsibilidade no cronograma;
  • Menos decisões de última hora;
  • Menos custos ocultos; e
  • Uma experiência melhor para quem viaja.

Esse tipo de organização não depende apenas do colaborador. Ela passa por processos, comunicação clara e uma visão integrada da viagem.

Onde a Onfly entra nesse cenário

A Onfly entende que viajar a trabalho não é só reservar. É garantir que a viagem seja possível, eficiente e alinhada à realidade da empresa.

Ao apoiar gestores e colaboradores desde as etapas iniciais do planejamento, a Onfly ajuda a:

  • Antecipar riscos que podem inviabilizar a viagem;
  • Evitar cancelamentos por falta de documentação;
  • Reduzir custos com remarcações desnecessárias; e
  • Trazer mais clareza para decisões estratégicas.

Em um cenário mais competitivo e imprevisível, como o de 2026, esse olhar preventivo faz diferença.

Perguntas frequentes sobre visto para EUA em 2026

Ainda está em dúvida? Quem sabe alguma destas perguntas possa te ajudar.

Quanto tempo demora para tirar o visto para os EUA no Brasil?

Os prazos variam conforme a cidade e o período do ano. Em momentos de alta demanda, a espera para entrevista pode levar vários meses.

A Copa do Mundo 2026 pode impactar o prazo do visto?

Sim. Grandes eventos internacionais costumam aumentar significativamente a procura por vistos, o que reduz a disponibilidade de agendas nos consulados.

Posso viajar a trabalho com visto B1/B2?

Sim, desde que as atividades estejam dentro do escopo permitido, como reuniões, eventos e negociações de curta duração.

Vale a pena renovar o visto antes de ele vencer?

Em muitos casos, sim. Quem teve o visto vencido há menos de 48 meses pode se beneficiar de processos mais simples e rápidos.

O que acontece se minha viagem for marcada e eu ainda não tiver o visto?

Existe o risco de cancelamento ou remarcação, o que pode gerar custos adicionais e impacto no planejamento da empresa.

Empresas podem ajudar no planejamento do visto?

Sim. Com processos bem definidos e apoio adequado, é possível antecipar riscos e organizar melhor as viagens internacionais.

Antecipar é o melhor caminho

O visto para EUA sempre exigiu atenção. Em 2026, ele passa a exigir estratégia.

Quanto antes esse tema entra no planejamento, menores são os riscos e maiores são as chances de a viagem acontecer como previsto. Para empresas que lidam com agendas internacionais, antecipar não é exagero — é gestão.

Se sua empresa quer planejar viagens corporativas com mais previsibilidade, vale conversar com um especialista da Onfly ou solicitar uma demonstração da plataforma.

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Mérie Oliveira
Mérie Oliveira

Com mais de 16 anos de experiência em textos, acredito que minha expertise me permite navegar por diversos assuntos por ser curiosa, proativa e organizada.
Sou mestre em Estudos de Linguagens, licenciada em Letras Português/Inglês e Comunicóloga Institucional, e encontro nos textos um universo imenso, capaz de nos fazer aprender e ensinar.
Além disso, sou apaixonada por livros e viagens e estou aprendendo a amar esportes coletivos, como futebol e vôlei.