Alimentação a bordo: quanto custa o almoço no avião?

Alimentação a bordo: quanto custa o almoço no avião?
Você já se perguntou sobre os custos da comida de avião durante uma viagem? Se já esteve em um voo e sentiu aquela fome chegando, certamente passou pela sua cabeça o quanto seria necessário desembolsar para uma refeição a bordo.
A realidade é que os preços da comida de avião variam drasticamente entre companhias aéreas, tipos de voo e classes de serviço. Enquanto algumas empresas ainda mantêm a tradição de oferecer refeições gratuitas, outras cobram por serviços extras.
Essa mudança no mercado de aviação transformou completamente a experiência gastronômica dos passageiros, criando um cenário onde conhecimento é poder – e economia.
Para viajantes corporativos e gestores de viagens empresariais, entender esses custos se torna ainda mais crucial. Afinal, essas despesas podem impactar significativamente o orçamento de viagens da empresa.
Por isso, conhecer as políticas de cada companhia e as melhores estratégias para lidar com esses custos pode resultar em economias substanciais e experiências de viagem mais satisfatórias.
Como funciona a alimentação nos voos
O sistema de alimentação em aeronaves passou por uma revolução nas últimas décadas. O que antes era considerado um serviço padrão incluído no preço da passagem, hoje se tornou uma fonte adicional de receita para muitas companhias.
Essa transformação reflete a mudança do modelo de negócios da aviação, em que as empresas buscam oferecer tarifas mais competitivas através da desagregação de serviços.
O funcionamento da alimentação a bordo varia conforme diversos fatores, incluindo:
- duração do voo;
- horário de partida;
- políticas da companhia; e
- classe de serviço escolhida.
Em voos de curta duração, geralmente com menos de duas horas, a maioria das companhias oferece apenas serviços básicos como água e, ocasionalmente, um lanche simples.
Já em voos mais longos, especialmente aqueles que coincidem com horários de refeições principais, a oferta se torna mais robusta e, consequentemente, os custos também.
Diferença entre voos nacionais e internacionais
A distinção entre voos domésticos e internacionais representa um dos aspectos mais importantes para compreender os custos da comida de avião.
Voos nacionais
Em rotas nacionais, a tendência é que as companhias cobrem pelos serviços de alimentação, seguindo o modelo low-cost que se popularizou mundialmente. Voos de até duas horas raramente incluem refeições completas no preço da passagem.
Voos nacionais podem oferecer sanduíches simples e bebidas básicas, mas geralmente se resumem a biscoitos, água e refrigerantes.
Voos internacionais
Por outro lado, voos internacionais tradicionalmente mantêm o serviço de alimentação incluído, especialmente em rotas de longa distância. Isso porque a duração da viagem torna a alimentação uma necessidade básica, não apenas um conforto adicional.
Além disso, a concorrência internacional e as expectativas dos passageiros em voos longos pressionam as companhias a manter certos padrões de serviço.
Frequentemente apresentam cardápios elaborados, com opções que variam conforme a cultura local e preferências regionais dos passageiros.
Classes de serviço (econômica, executiva e primeira classe)
A segmentação por classes de serviço representa talvez a maior disparidade nos custos e qualidade da alimentação aérea.
Classe econômica
Na classe econômica, onde viaja a maioria dos passageiros, as refeições seguem um padrão mais simples e, em muitas companhias, são cobradas separadamente.
Os preços podem variar de R$ 15 a R$ 50 para lanches e de R$ 30 a R$ 80 para refeições completas.
Classe executiva
A classe executiva oferece uma experiência gastronômica significativamente superior. As refeições são tipicamente incluídas no preço da passagem e apresentam maior variedade, qualidade dos ingredientes e apresentação.
Não é raro encontrar cardápios desenvolvidos por chefs renomados e vinhos selecionados especialmente para harmonizar com as refeições servidas.
Primeira classe
Na primeira classe, a experiência gastronômica atinge seu ápice. Algumas companhias oferecem serviço à la carte, onde os passageiros podem escolher suas refeições de um cardápio extenso.
A qualidade dos ingredientes, preparação e apresentação rivaliza com restaurantes de alta gastronomia terrestres, justificando os valores significativamente mais altos dessa classe de serviço.
O que está incluso na passagem aérea?
A inclusão de alimentação na passagem aérea varia drasticamente entre companhias e depende de diversos fatores estratégicos de cada empresa.
Compreender essas políticas é fundamental para planejar adequadamente os custos de viagem e evitar surpresas desagradáveis durante o voo.
Companhias que oferecem refeição gratuita
Algumas companhias aéreas ainda mantêm a tradição de incluir alimentação no preço da passagem, especialmente em voos de longa duração.
Entre as empresas brasileiras, a LATAM Airlines é conhecida por oferecer refeições gratuitas em voos internacionais e alguns voos domésticos de maior duração, especialmente aqueles que ocorrem durante horários tradicionais de alimentação.
Companhias internacionais tradicionais como Lufthansa, Air France e KLM geralmente incluem alimentação em voos intercontinentais. Essas empresas consideram a alimentação parte integral da experiência de viagem, especialmente em voos longos.
É importante notar que mesmo entre essas companhias, as políticas podem variar conforme a rota, duração do voo e sazonalidade. Voos em horários considerados “entre refeições” podem oferecer apenas lanches leves, independentemente da política geral da companhia.
Companhias que cobram pelo serviço de bordo
O modelo de cobrança por alimentação se tornou predominante entre companhias low-cost e tem sido adotado progressivamente por empresas tradicionais em voos domésticos. No Brasil, GOL e Azul seguem esse modelo na maioria de seus voos nacionais.
A GOL, por exemplo, oferece um cardápio variado com sanduíches que custam entre R$ 12 e R$ 25, enquanto refeições mais completas podem chegar a R$ 35. A Azul mantém uma política similar, com valores que variam conforme o tipo da refeição e de ingredientes.
Companhias internacionais low-cost como Ryanair, EasyJet e Spirit Airlines são conhecidas por cobrar por praticamente todos os serviços de bordo, incluindo água. Essas empresas compensam tarifas mais baixas através da cobrança de serviços adicionais.
Quanto custa o almoço no avião?
Os valores da comida de avião variam consideravelmente conforme múltiplos fatores, criando um cenário complexo que requer análise cuidadosa para tomada de decisões informadas.
Compreender essa estrutura de preços é essencial para viajantes que desejam otimizar seus gastos e empresas que buscam controlar custos de viagens corporativas.
Valores médios em voos nacionais
Em território brasileiro, os preços para alimentação em voos domésticos seguem uma faixa relativamente padronizada entre as principais companhias.
Sanduíches simples custam tipicamente entre R$ 15 e R$ 22, enquanto opções mais elaboradas podem chegar a R$ 35. Bebidas não alcoólicas variam de R$ 5 a R$ 8, com águas custando entre R$ 3 e R$ 5.
Refeições mais completas, disponíveis em voos de maior duração ou que coincidem com horários de almoço, podem custar entre R$ 25 e R$ 45.
Essas refeições geralmente incluem prato principal, acompanhamentos, sobremesa e bebida, oferecendo melhor relação custo-benefício comparado à compra individual de itens. Lanches especiais ou produtos premium podem atingir valores mais elevados.
Preços em voos internacionais
Voos internacionais apresentam uma realidade diferente, especialmente quando a alimentação não está incluída na passagem.
Em rotas de média distância, onde algumas companhias cobram por refeições, os valores podem variar entre US$ 15 e US$ 40, dependendo da complexidade da refeição e da companhia aérea.
Estudos da indústria sugerem que companhias aéreas gastam entre US$ 4 e US$ 15 por refeição por passageiro na classe econômica, valores que são repassados indiretamente através das tarifas.
Refeições especiais (vegetariana, vegana, kosher etc.)
Refeições especiais representam uma categoria particular no cenário da alimentação aérea.
Geralmente, quando a alimentação está incluída na passagem, essas opções não geram custos adicionais, mas requerem solicitação prévia, tipicamente até 24-48 horas antes do voo.
Quando a companhia cobra pela alimentação, refeições especiais podem ter preços ligeiramente superiores às opções padrão. A diferença geralmente varia entre R$ 5 e R$ 15, refletindo os custos adicionais de preparação e ingredientes especializados.
É importante destacar que a disponibilidade dessas opções varia significativamente entre companhias. Enquanto empresas tradicionais oferecem ampla variedade de refeições especiais, as low-cost podem ter opções limitadas ou não oferecer essas alternativas.
Exemplos de preços em diferentes companhias aéreas
Segue em dúvida sobre os preços? Siga com a gente.
Low cost (Gol, Azul Conecta, Ryanair, etc.)
A GOL mantém um cardápio padronizado com preços que variam conforme a rota e sazonalidade. Sanduíches simples custam aproximadamente R$ 15, enquanto opções mais elaboradas podem chegar a R$ 28.
A Azul segue política similar, com sanduíches na faixa de R$ 12 a R$ 25. A empresa frequentemente oferece promoções e combos que podem reduzir os custos unitários. Bebidas custam entre R$ 4 e R$ 7, com água custando aproximadamente R$ 4.
Internacionalmente, a Ryanair pratica preços que podem parecer elevados considerando suas tarifas básicas baixas. Um sanduíche simples custa aproximadamente €9, enquanto refeições quentes podem chegar a €18.
Tradicionais (LATAM, TAP, Lufthansa etc.)
Companhias tradicionais que cobram pela alimentação geralmente praticam preços um pouco mais elevados, refletindo maior qualidade e variedade. A LATAM, quando cobra pela alimentação, oferece refeições na faixa de R$ 25 a R$ 50.
A TAP Portugal, em rotas onde a alimentação não está incluída, cobra entre €12 e €25 por refeições. A qualidade geralmente justifica o preço mais alto, com ingredientes frescos e preparação mais cuidadosa.
A Lufthansa, quando cobra pela alimentação em voos de curta e média distância, pratica preços entre €8 e €22, oferecendo opções que variam desde lanches simples até refeições completas com múltiplos cursos.
Premium (Emirates, Qatar, Singapore Airlines)
Companhias premium raramente cobram pela alimentação, incluindo-a no preço da passagem mesmo na classe econômica. Quando há cobrança adicional, geralmente é por upgrades para opções ultra-premium ou serviços especiais como champanhe.
A Emirates ocasionalmente oferece upgrades de refeição na classe econômica por aproximadamente US$ 20 a US$ 35, permitindo acesso a opções da classe executiva. A Qatar Airways mantém política similar, com upgrades custando entre US$ 15 e US$ 30.
A Singapore Airlines é conhecida por incluir alimentação de alta qualidade em todas as classes, raramente cobrando valores adicionais. Quando há custos extras, geralmente relacionam-se a bebidas premium ou serviços especiais customizados.
Vale a pena pagar pelo almoço a bordo?
A decisão de pagar pela comida de avião envolve múltiplas considerações que vão além do simples custo monetário. Fatores como conveniência, qualidade, necessidade nutricional e alternativas disponíveis devem ser avaliados para uma decisão informada.
Comparação custo-benefício
Analisando puramente o aspecto financeiro, a alimentação a bordo raramente oferece o melhor custo-benefício comparado a alternativas terrestres. Entretanto, a conveniência é um fator crucial.
Em voos longos, especialmente quando não há possibilidade de alimentação anterior ao embarque ou após o desembarque em horários adequados, pagar pela refeição a bordo pode ser a única opção viável.
A economia de tempo e a garantia de ter algo disponível quando necessário podem justificar o custo adicional.
Enquanto algumas oferecem refeições que genuinamente justificam o preço através de ingredientes frescos e preparação cuidadosa, outras claramente maximizam margens com produtos de qualidade questionável.
Alternativas: levar lanche próprio
Trazer alimentação própria representa a alternativa mais econômica, mas requer planejamento e conhecimento das regulamentações. Alimentos sólidos geralmente são permitidos na bagagem de mão, desde não excedam as limitações de segurança.
Frutas frescas, sanduíches secos, barras de cereal, nozes e biscoitos são opções práticas e econômicas. É importante considerar que alimentos perecíveis devem ser consumidos durante o voo para evitar problemas de segurança alimentar ou leis no destino.
Algumas limitações aplicam-se a voos internacionais, onde produtos de origem animal ou vegetal podem ser proibidos no país de destino. Verifique as regulamentações específicas do destino para evitar problemas na chegada.
Quem paga a conta da alimentação a bordo: o colaborador ou a empresa?
Para viagens corporativas, a definição de responsabilidade pelos custos de alimentação a bordo deve estar claramente estabelecida na política de viagens da empresa.
Essa decisão impacta significativamente tanto o orçamento corporativo quanto a experiência do colaborador em viagem.
Comprar antes do embarque
Adquirir alimentação antes do embarque pode oferecer melhor custo-benefício e maior variedade de opções.
Aeroportos geralmente oferecem múltiplas alternativas, desde fast-food até restaurantes mais elaborados, permitindo escolhas que melhor atendem preferências individuais e restrições dietéticas.
Os preços no aeroporto, embora mais altos que fora dele, frequentemente são mais competitivos que as opções a bordo. Além disso, a qualidade tende a ser superior, especialmente em aeroportos que investiram em praças de alimentação diversificadas.
Para viajantes corporativos, essa estratégia pode representar economia significativa quando multiplicada por múltiplas viagens. Empresas podem orientar seus colaboradores sobre essas opções para otimizar custos de viagem sem comprometer a experiência.
Usar benefícios de programas de milhas e cartões
Programas de fidelidade e cartões de crédito premium frequentemente oferecem benefícios que podem compensar custos de alimentação. Alguns cartões oferecem créditos específicos para gastos em aeroportos e companhias aéreas, efetivamente subsidiando esses custos.
Membros de programas de milhagem de níveis mais altos podem ter acesso a lounges que oferecem alimentação gratuita, eliminando a necessidade de compra a bordo ou no aeroporto.
Essa estratégia é especialmente eficaz para viajantes frequentes que podem justificar os custos anuais desses programas.
Alguns cartões oferecem multiplicadores de pontos para gastos em viagens, incluindo alimentação a bordo, permitindo acelerar o acúmulo de benefícios futuros. Essa abordagem transforma um gasto necessário em investimento para benefícios futuros.
Estratégias inteligentes para economizar sem comprometer a experiência
O segredo para lidar com os custos da comida de avião está no planejamento estratégico e no conhecimento das alternativas disponíveis.
Viajantes experientes desenvolvem táticas que equilibram economia, conveniência e satisfação nutricional, especialmente importante para aqueles que viajam frequentemente a trabalho, como:
- Planejar refeições substanciais antes do voo pode eliminar a necessidade de alimentação a bordo, especialmente em voos de curta a média duração;
- Pesquisar previamente sobre políticas específicas de cada companhia aérea permite tomadas de decisão mais informadas;
- Buscar promoções sazonais ou descontos para compras antecipadas de alimentação;
- Estabelecer parcerias ou acordos preferenciais com companhias aéreas pode incluir benefícios de alimentação que reduzem custos globais. Essas negociações podem trazer condições especiais para colaboradores da empresa; e
- Monitorar e analisar padrões de gastos com alimentação em viagens permite identificar oportunidades de otimização.
Transforme sua estratégia de viagens corporativas com conhecimento especializado
Dominar os aspectos financeiros da alimentação aérea representa apenas uma faceta da gestão eficiente de viagens corporativas.
Os custos com comida de avião, quando não gerenciados adequadamente, podem impactar significativamente orçamentos empresariais, especialmente para organizações com alta frequência de deslocamentos profissionais.
Manter-se atualizado sobre essas mudanças e adaptar estratégias corporativas conforme necessário garante que sua empresa sempre otimize custos enquanto mantém padrões adequados de conforto para seus colaboradores.
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