Política de viagem: por que é tão difícil engajar?
Você sabe o que é uma política de viagem? Entenda porque é tão difícil fazer com que os colaboradores da empresa engajem na política, se ela não é moderna e transparente.
Uma das missões mais difíceis em uma empresa é fazer os colaboradores respeitarem a política de viagem. Só de citar esse assunto, é provável que o colaborar se canse, imaginando um documento burocráticos e ineficiente para entender sobre as viagens a trabalho.
Não adianta ter um processo burocrático e com regras muito rígidas, porque, ficar preso a essas regras, faz com que viajantes e criadores da política não se atentam sequer a qual é a melhor opção econômica/financeira para empresa.
Muitas vezes, a empresa precisa implantar a política de viagem dentro da organização. Por isso, conhecer pontos de falha e de fricção com o usuário final (o viajante) torna o negócio capaz de ajudar na construção de uma política que será simples, objetiva e, principalmente, aceita e seguida.
Sem mais delongas, confira o sumário com os pontos que atrapalham o cumprimento da política de viagem da empresa e como resolvê-los!
Participação na política de viagem da sua empresa
Motivos que dificultam o engajamento na política de viagem
Política de viagem rígida e ultrapassada
Quem nunca ouviu que “a política de viagem da empresa é do tempo da vovó?”, seja na atual organização que você trabalha ou na que já trabalhou. Muitas vezes, a política fica ultrapassada, baseada em dados e fatos do passado.
Por isso, não irá gerar cumprimento da norma. Até porque seria impossível a equipe operar de forma realística. Talvez este seja aquele caso em que a política de viagem estabelece ainda R$ 5,00 (cinco reais) para o café da manhã e o viajante sabe que este preço já não se encontra mais, principalmente em grandes capitais.
Outro problema, é a rigidez da política de viagem, que não permite adaptá-la para outros cenários e podem diminuir o custo benefício daquela viagem a trabalho.
Prefere-se, em um caso hipotético, manter a viagem no domingo a noite, de ônibus, pagando hora extra para o viajante, do que pagar R$ 100 a mais em um transporte aéreo, ao invés do ônibus.
Diferentes expectativas sobre o orçamento
Ao falar sobre a viagem corporativa, é comum ter diferentes expectativas entre os colaboradores e gestores. Por exemplo, imaginar voos de primeira-classe, alimentação em restaurantes estrelados e outros luxos durante a viagem. No entanto, nem sempre essa é uma realidade para o orçamento da empresa.
Somado a isso, a falta de comunicação, entre a equipe, distancia os colaboradores das políticas da viagem a trabalho. A exemplo, não estar claro quais os orçamentos destinados para cada despesa, qual a postura ter durante o evento corporativo, ou até como realizar a prestação de contas de forma simplificada.
Tamanho único
É muito comum, em várias empresas, processos desesperados por controlar e normatizar. Isso acontece ainda mais logo após a visita dos acionistas ou da auditoria. Para “solucionar”, muitas empresas buscam uma política de viagens padrão.
E é aí que mora o problema. As empresas se iludem, acreditando que política de viagem é “tamanho único”. Porém, na realidade, a melhor opção é conhecer a necessidade da empresa e dos colaboradores e, assim, construir algo real — que seja aceito, cumprido e até mesmo admirado.
Pensando nisso, preparamos um modelo de política de viagens gratuito. Apesar de padronizado, nosso documento é 100% editável para adequar às necessidades de cada negócio e suas demandas específicas de viagens e de despesas corporativas.
Para baixar, totalmente de graça, acesse o link abaixo:
Sem espaço para erros
Muitas políticas de viagens são tão apertadas e tão dentro da caixa que, quando o usuário viajante extrapola R$5,00 em um evento corporativo, ele é punido e exposto.
Quando, na verdade, o viajante deveria pagar o que está fora da política de maneira automática e educativa, ao invés de punitiva. Além disso, por que não bonificar e parabenizar quem cumpre, e até economiza, para a empresa, durante suas viagens?
Como melhorar o engajamento?
Entendemos que encontrar o equilíbrio é complicado para cada segmento, mas temos algumas sugestões que vão facilitar um pouco a sua vida. Seja a longo ou curto prazo, o segredo é planejamento, sempre. Foco na política de viagens.
Tenha planejamento, sempre
Cada segmento profissional tem suas formas de tratar a política de viagens. Ao estabelecer a sua dentro da empresa, considere detalhes importantes para não ser pego de surpresa, nem os seus colaboradores.
Calendário: tem segmentos que viajam com meses de antecedência, outra para o dia seguinte para tratar urgências. Quando determinar o seu orçamento para investir em viagens, considere esse tipo de planejamento;
Considere investir em um self booking: caso ainda não saiba, trata-se de um sistema automatizado para agendamento de viagens. Eles cobrem tudo o que precisa para fazer uma viagem econômica e sem perda de tempo, além de oferecer relatórios mais precisos para ter um melhor controle orçamentário.
Quanto é a verba disponível?
Viagens corporativas são investimentos, guarde isso com você. E, como todo investimento, a verba dedicada a ele deve ser condizente com a escala de retorno que deseja. Isso também deve ficar claro para seus colaboradores.
Na prática, saiba quanto está disposto a investir em uma viagem corporativa e, a partir dela, construir sua política de viagem. Uma das características marcantes dessa geração, ótima por sinal, é que engajá-los a participar do procedimento aumenta sua confiança na tarefa, além de conscientizarem dos custos reais da viagem.
Por falar em conscientização…
“O valor é esse, e deve ser gasto neste grupo de despesas…”
Existem muitas despesas durante uma viagem a trabalho, como passagens de avião, hospedagem, alimentação, eventos, transporte e outros gastos específicos. Eles devem ser passados com antecedência, tanto para o colaborador, como para o responsável pela aprovação.
Também, é muito importante ter clareza sobre quais gastos não fazem parte da política de viagens e, por isso, não são reembolsáveis, como a compra de souvenirs ou até multas de trânsito. Tudo isto fica contemplando na política de viagem da empresa.
Para deixar o conteúdo mais didático, segue um exemplo de política de viagem:
Exemplo de política de viagem
Gastos com alimentação: R$ 90,00 (dia);
Estacionamento: R$ 25,00 (dia);
Aluguel de carro: R$ 60,00 (dia);
Limite de gastos com Uber/99/Táxi: 140,00 (dia) — valor acima deste, considere aluguel de carro;
Importante: despesas com bebidas alcoólicas e cigarros não serão ressarcidas pela empresa, sob nenhuma hipótese;
Toda prestação de contas deverá ser realizada pelo software de gestão de despesas da Onfly e deverão ser solicitados o reembolso via RDV (Relatório de Despesas de Viagem) da plataforma;
Dúvidas? Entre em contato com o time de viagens.
Para fazer download gratuito de um modelo de política de viagens para servir de base na sua empresa, acesse o link abaixo:
Consultores de viagens exercem um papel muito importante aqui. São profissionais treinados para oferecer as melhores opções, com referências que facilitam a busca dos melhores custos-benefícios. E isso engloba o aspecto turístico também, que de certa forma, podem entrar nesses “outros aspectos”.
Incentive os colaboradores na economia de custos
Outra forma do colaborador se tornar mais engajado com a política de viagem é o incluindo na construção desse processo, ou até recebendo claramente todos os detalhes relacionados à verba destinada a sua viagem a trabalho.
Sabemos como uma viagem pode ser uma experiência transformadora em muitos aspectos, principalmente para lugares que nunca visitou antes. Novamente, o foco da viagem deve ser o trabalho, cumprir a agenda na qual foi recebida. Mas e o tempo livre?
Os funcionários sabem que não podem abusar dos recursos da empresa enquanto não estiverem a trabalho durante a viagem. Porém, se passarem esses aspectos com confiança, tudo que eles recebem ao longo da viagem podem ser transformados em novas ideias e possibilidades ao seu negócio.
Engajamento e clareza com a política de viagem
Em resumo, é possível fazer uma política de viagens que engaja e conquista a mente (e o coração) dos viajantes. Mas é preciso — como tudo em uma organização — avaliar, estudar e planejar a política antes de tentar implementá-la, e claro, treinar seus colaboradores para isto.
Nesse sentido, um bom software de gestão de viagens é imprescindível neste importante e democrático setor da empresa.
Afinal, por norma, a grande maioria dos setores da empresa viajam, uns mais, outros menos, obviamente. Mas, as viagens são um dos eventos mais democráticos de uma empresa e, por isto, merecem respeito e atenção para que se reduza custos e produza eficiência.
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