8 comportamentos para evitar numa viagem a trabalho

Saiba o que deve ser evitado numa viagem a trabalho e quais são os erros que o colaborador não pode cometer

As viagens a trabalho podem gerar muitas dúvidas em colaboradores de primeira viagem ou que viajam raramente; por isso, é preciso saber quais são os comportamentos para evitar numa viagem a trabalho.

Se a empresa não possui uma política de viagens eficiente, essas dúvidas são ainda maiores e podem se tornar um ponto negativo na gestão.

Portanto, saber o que deve ser evitado numa viagem a trabalho é de grande importância para os colaboradores e para os gestores da empresa. 

Se você é um colaborador que fará uma viagem a trabalho e ainda não sabe muito bem o que não pode ser feito durante essa viagem, veja a seguir 8 erros que você não pode cometer.

Mas se você é um gestor, informe sua equipe de trabalho sobre as políticas de viagem e tudo que é esperado quando representa a empresa em outro local. Conferimos, a seguir, os erros mais comuns em viagens a trabalho que devem ser evitados.

Comportamentos para evitar na viagem a trabalho

1. Buscar novas oportunidades de trabalho

As viagens corporativas são ótimas para o colaborador que deseja fortalecer o networking e conhecer mais pessoas em sua área de atuação. Contudo, abusar do networking durante uma viagem a trabalho pode ser um erro.

Há muitos colaboradores que aproveitam as viagens para buscar oportunidades de trabalho em outras empresas, por exemplo. Esse é um exemplo de o que deve ser evitado numa viagem a trabalho. 

O motivo para ser evitado é muito simples. Se o profissional em uma viagem a trabalho busca uma nova oportunidade, já está dizendo ao empregador que poderá fazer o mesmo caso seja contratado para a empresa dele, entende? Isso pega mal, então, nada de fazer isso.

2. Passear em vez de trabalhar

Passear em vez de trabalhar não deveria nem ser considerado um erro, mas sim falta de profissionalismo e responsabilidade por parte do profissional. Afinal de contas, a viagem a trabalho é justamente para a finalidade corporativa, e não de lazer. 

Essa é uma viagem que possui custos, como qualquer outra. A diferença é que é a empresa que está pagando todas essas despesas. Então, para que os objetivos da viagem sejam atingidos e os investimentos retornem, é melhor não aproveitar a viagem para passear em vez de trabalhar.

Claro que o colaborador pode utilizar o tempo livre para fazer algo de lazer. Mas a prioridade é sempre o trabalho em uma viagem corporativa. E, claro, as despesas pessoais com lazer, como ingresso para o cinema, concertos ou compras no comércio local, são de responsabilidade do colaborador.

3. Falar mal da empresa, do empregador ou de colegas

Durante uma viagem a trabalho é comum que o colaborador seja questionado sobre a rotina ou até mesmo sobre os problemas da empresa. Nesse caso, o mais recomendado é que o colaborador não fale mal da empresa, do empregador ou de seus colegas de trabalho. Fazer esse tipo de coisa é mal visto, inclusive por aqueles que estão perguntando.

Afinal de contas, o colaborador em viagem é o representante da empresa, então ele deve estar ciente do que carrega, do que precisa mostrar e estar no controle. Portanto, por mais difícil que seja a situação atual da empresa, o colaborador deve dizer que a companhia está passando por uma fase de ajustes. Falar mal demonstra despreparo e pode causar perdas de negócios.

Também é válido lembrar que o colaborador não pode dar detalhes que sejam confidenciais e comerciais.

4. Não ficar disponível para a empresa

Ao sair em uma viagem a trabalho o colaborador está trabalhando, logo, ele precisa ficar disponível para a empresa. É importante lembrar que essa é uma viagem importante para a empresa, então os gestores precisam saber como o colaborador está, se o objetivo da viagem foi concluído, entre outras informações. 

Quando o colaborador não atende o celular, deixa de enviar relatórios ou de dar informações importantes para a empresa, está construindo uma imagem antiprofissional e de uma pessoa sem responsabilidade com o seu trabalho.

Vale lembrar que não estamos tratando de microgerenciamento, já que “vigiar” cada passo do colaborador é desconfortável. Porém, o acompanhamento moderado é necessário para a empresa saber que a segurança e integridade do colaborador, principalmente quando viajando sozinho.

5. Usar o dinheiro da empresa para despesas pessoais

Outro erro em viagens acontece quando o colaborador utiliza o dinheiro da empresa para pagar por suas despesas pessoais, ou seja, despesas que não são de responsabilidade da empresa.

A política de viagens deve informar sobre todas as despesas cobertas pela empresa. Caso o colaborador tenha despesas que não estejam relacionadas com a viagem a trabalho, elas não são reembolsáveis, então ele deve arcar com o próprio bolso.

Sendo assim, utilizar a verba da empresa para pagar por despesas pessoais que não foram combinadas com a empresa é um grande erro que deve ser evitado. Isso inclui ingressos para teatro, cinema, hospedagem extra (quando o colaborador decide ficar mais uns dias no destino da viagem), compras, entre outros gastos que devem ser de responsabilidade do colaborador. 

Cabe ao gestor, porém, estar conscientes dos gastos e do que pode ocorrer numa viagem corporativa. É importante valorizar o colaborador e confiar nas suas decisões em viagem para cumprir os objetivos. Por isso, alinhe as despesas possíveis de ocorrer com o colaborador e tudo que pode ou não ser gasto.

6. Não cumprir horários corretos das reuniões

Os atrasos em viagens podem acontecer devido a imprevistos como atraso no voo, por exemplo. Mas há casos em que o colaborador se atrasa por falta de compromisso com o trabalho, como quando esquece que está a trabalho e acorda em cima da hora para a reunião no dia seguinte. 

Manter a pontualidade em uma viagem a trabalho é muito importante para demonstrar profissionalismo. Se o colaborador se atrasar, isso mostra para os demais participantes da reunião que a empresa conta com uma equipe despreparada para o trabalho e que desrespeita o tempo alheio.

7. Abusar dos gastos com frigobar

O frigobar é frequentemente incluído na política de viagens corporativas como uma despesa da empresa, já que o colaborador pode ter a necessidade de consumir algum produto do frigobar por conta da falta de tempo de ir até um restaurante, por exemplo. 

Mas abusar dos gastos com frigobar pode ser um problema. Há colaboradores que aproveitam essa oportunidade para consumir tudo que há no frigobar sem nenhuma preocupação e isso é visto como uma atitude evitável e abusiva do colaborador. Então se você está em viagem e precisa utilizar o frigobar, consuma com consciência.

8. Utilizar roupas inadequadas durante a viagem

Outro erro é quando o colaborador que está em uma viagem a trabalho se veste como se estivesse em uma viagem de férias. Se é uma viagem a trabalho, o colaborador precisa se vestir conforme os padrões da empresa em que trabalha e dá área que atua.

Afinal, existem casos de reuniões de negócios com executivos de ternos e existem casos de análises de obras que pedem roupas adequadas e EPIs.

Dependendo do objetivo de viagem, é preciso utilizar a vestimenta adequada, respeitando a formalidade ou informalidade exigida em cada situação. 

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