Aeroporto de Confins (CNF) é primeiro do Brasil neutro em carbono

Conselho Internacional de Aeroportos na América Latina e Caribe definiu Confins como primeiro aeroporto neutro em carbono no Brasil. Entenda!

O Conselho Internacional de Aeroportos na América Latina e Caribe (no original, chamado de Airports Council International — Latin America and Caribbean, ou pela sigla ACI LAC) anuncia que BH Airport acaba de se tornar o primeiro aeroporto neutro em carbono do Brasil. A informação foi divulgada pelo LinkedIn oficial do aeroporto nesta terça-feira, 5 de dezembro de 2023.

O Aeroporto Internacional de Confins — Tancredo Neves (CNF) — ou simplesmente Aeroporto de Confins, como é mais conhecido — se enquadrou nos critérios do programa Airport Carbon Accreditation

Essa certificação tem seis níveis e se classifica como o único programa global de acreditação e gerenciamento das emissões de carbono voltado a aeroportos.

Conforme a assessoria de comunicação do BH Airport, essa conquista só foi possível depois que o aeroporto cumpriu todos os requisitos necessários.  

Inicialmente, CNF já havia sido certificado em nível 2 pelo ACA e, após cumprir novos requisitos, recebeu certificação no nível 3, que trata do engajamento dos parceiros. 

Posteriormente, obteve a certificação de nível 3+, que atesta que o aeroporto cumpre com todos os requisitos anteriores e ainda faz a compensação das emissões residuais sobre as quais o aeroporto tem controle com créditos de carbono de alta qualidade.

Vale lembrar ainda que o Aeroporto Internacional de Confins já havia sido premiado, neste ano, como o aeroporto mais sustentável do Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O aeroporto de Confins, localizado em Minas Gerais, obteve o título por meio do programa Aeroportos Sustentáveis, do órgão máximo da aviação civil, na categoria de terminais que têm tráfego acima de cinco milhões de passageiros.

Como o setor do transporte aéreo é responsável por cerca de 3% das emissões globais de CO₂, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) definiu a redução de carbono como uma das metas anunciadas para serem cumpridas até 2050. A proposta é reduzir, em todo o planeta, mais de 1,8 gigatonelada de carbono só em 2050 e 21,2 gigatoneladas até lá.  

De olho na pegada de carbono

A pegada de carbono não é uma preocupação restrita apenas a aeroportos. Na verdade, todas as empresas têm investido em ações mais sustentáveis para reduzir seus impactos negativos no meio ambiente.

Para empresas que realizam viagens corporativas, além de priorizar, sempre que possível, aeroportos mais sustentáveis, é importante avaliar qual é a emissão de carbono dos voos escolhidos. 

Por isso mesmo, o time de tecnologia da Onfly desenvolveu uma funcionalidade que indica, dentro da plataforma de viagens e de despesas corporativas, qual é a emissão estimada de carbono para cada voo, além de relatórios completos. 

Isso é essencial para a preservação do meio ambiente, e, para além disso, as empresas que diminuem sua pegada de carbono conquistam mais reconhecimento no mercado. Cada vez mais os negócios que se posicionam como sustentáveis têm a preferência de clientes, parceiros e investidores. 

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Elaine Maciel
Elaine Maciel

Elaine é comunicóloga pela UFSJ e embarcou no desafio de fazer parte do time de comunicação e marketing da Onfly como Analista de Conteúdo. Para conversar com ela, basta enviar um e-mail para [email protected]!